A Narrativa Jornalística no Twitter de um (Não) Atentado em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752022000200293 |
Resumo: | Resumo Quinta-feira, dia 10 de fevereiro de 2022, “um estudante de 18 anos foi detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária suspeito do crime de terrorismo, já que estaria há meses a planear atacar os colegas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa” (Henriques et al., 2022, para. 1). Um caso sem grande paralelo em Portugal, num contexto mediático caracterizado pelo que é imediato e pela crescente importância das redes sociais e média sociais, como o Twitter, inclusive para a circulação de informação. Parte-se de um entendimento do Twitter como uma plataforma relevante para o jornalismo contemporâneo que conecta fluxos de informação entre partes (Bennett & Segerberg, 2012; Sadler, 2018). Foram extraídos 3.577 tweets no espaço de 1 semana desde o caso, das cinco contas oficiais no Twitter com mais seguidores, de cariz jornalístico/informativo em Portugal. Desses, apenas 104 tweets se focam neste particular caso, destacando-se o facto de o Correio da Manhã apresentar o triplo de tweets do Expresso. Este trabalho utiliza uma abordagem qualitativa para realizar uma análise discursiva, com recurso a nuvens de palavras, que representam visualmente a frequência de termos. A identificação de narrativas, inclusive macro e micronarrativas (Lits, 2015; Motta, 2013), orienta este trabalho, que resulta na identificação da macronarrativa da existência de um ataque numa faculdade da Universidade de Lisboa. A narrativa do terrorismo, apesar de comum no corpus geral, não é central, já que se encontra de forma não uniforme entre as cinco nuvens de palavras, sendo identificada nas nuvens de palavras da SIC Notícias, do Jornal de Notícias e do Correio da Manhã. A análise desenvolvida procura auxiliar o desenvolvimento de entendimentos sobre as narrativas utilizadas para dar e construir sentido à cobertura mediática deste caso específico sem grande comparação em Portugal. |
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