Estudo da relação entre estilos de vinculação e a capacidade de adaptação em adolescentes institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Noronha, Filipa Maria Gervásio de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/18228
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014
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spelling Estudo da relação entre estilos de vinculação e a capacidade de adaptação em adolescentes institucionalizadosResiliênciaVinculaçãoAdolescentes institucionalizadosTeses de mestrado - 2014Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014A teoria da resiliência é um campo de estudo multifacetado que se baseia nas potencialidades do indivíduo e dos seus sistemas, em detrimento do enfoque na patologia, como força motriz que lhes permite adaptar de forma positiva, para além da adversidade. De entre os inúmeros fatores protetores e potenciadores da capacidade de resiliência, o presente estudo debruça-se sobre a importância das representações de vinculação com as figuras cuidadoras, nomeadamente na influência que estas exercem sobre a forma como adolescentes desenvolvem aquele atributo e se adaptam às circunstâncias de vida em contexto institucional. Para medir os constructos, recorreu-se ao Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe (Matos & Costa, 2001, 2004) e à Versão Portuguesa da Escala de Resiliência de Wagnild e Young (Felgueiras, Festas & Vieira, 2011). Analisaram-se os resultados de adolescentes do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos, relativamente às representações de vinculação face às figuras parentais e aos níveis de resiliência. Tendo por base a literatura, espera-se que a capacidade de resiliência nos jovens institucionalizados seja influenciada pela qualidade das suas representações de vinculação. Procedeu-se a análise estatística das hipóteses específicas com base no modelo de regressão linear. As hipóteses elaboradas na presente investigação foram parcialmente confirmadas. Verificou-se que a qualidade do laço emocional e a ansiedade de separação na relação com a mãe têm um impacto significativo na explicação da variância estatística da perseverança. Confirmou-se, também, a influência da inibição da exploração e da individualidade na relação com a mãe no domínio da autoconfiança. As restantes hipóteses não foram confirmadas. A complexidade do contexto de institucionalização, bem como a amplitude do conceito de resiliência induzem dificuldades na delimitação dos fatores que a influenciam, uma vez que este domínio parece estar extremamente dependente não só de fatores internos mas, também, da configuração complexa de fatores externos ao sujeito, os quais mereceriam um trabalho de investigação mais exaustivo.The theory of resilience is a multifaceted field of study that is based in the potentialities of the individual and their systems, rather than the focus on pathology, as a driving force that allows them to adapt positively beyond adversity. Among the many protective factors and enhancers of the capacity for resilience, this study focuses on the importance of representations of bonding with the caregiver figures, particularly in the influence they exert on how adolescents develop that attribute and adapt to circumstances of living in institutional context. To measure the constructs, the Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe (Matos & Costa, 2001, 2004) and the Versão Portuguesa da Escala de Resiliência de Wagnild e Young (Felgueiras, Festas & Vieira, 2011) were used. We analyzed the results of male teenagers, aged between 16 and 19 years in respect of representations of attachment in the face of parental figures and levels of resilience. Based on the literature it is expected that the capacity for resilience in institutionalized young people would be influenced by the quality of their attachment representations. A statistical analysis of specific hypotheses based on the linear regression model was carried out. The hypotheses developed in this research have been partially confirmed. It was verified that the quality of emotional bond and separation anxiety in the relationship with the mother have a significant impact on the explanation of statistical variance of perseverance. It was also confirmed a great influence of inhibition of exploration and individuality in the relationship with the mother in the field of selfconfidence. The remaining hypotheses were not confirmed. The complexity of the context of institutionalization, as well as the breadth of the concept of resilience induce difficulties in defining the factors that influence it, since this area seems to be highly dependent not only on internal factors, but on a complex configuration of factors which are external to the subject and so deserved a more exhaustive research.Justo, João Manuel Rosado de Miranda, 1958-Repositório da Universidade de LisboaNoronha, Filipa Maria Gervásio de2015-06-02T14:11:07Z20142014-10-272014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/18228TID:201161966porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:04:21Zoai:repositorio.ul.pt:10451/18228Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:37:50.631691Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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