Risco soberano: O caso de Angola.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francisco, Ladislau dos Prazeres Neves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/1553
Resumo: O rating soberano é cada vez mais uma ferramenta de análise importante, não só para os Estados mas também para as empresas que, através dos ratings, passam a ter uma ideia mais realista da saúde económica das entidades e da segurança associada a qualquer investimento. As agências de rating Moody’s, Fitch e S&P continuam a ser as principais no que à avaliação do risco soberano diz respeito, no entanto, são cada vez mais alvo de críticas por parte de especialistas, por causa das insuficiências e falta de clareza dos métodos que utilizam. Não obstante, continuam a merecer a credibilidade dos Estados, empresas e instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Depois da conquista da independência em 1975, Angola viu-se envolvida num conflito armado que apesar das intermitências, só terminou em 2002. Motivo este, que associado a muitos outros, fez com que a primeira avaliação de risco soberano de Angola tenha surgido apenas em 2010, feita pela Moody’s e sob exigência do FMI. As mais recentes notas de avaliação de risco soberano de Angola foram revistas em baixa, no contexto da queda abrupta e contínua do preço do petróleo, que deixa o país numa situação económica delicada e merecedora de redobrada atenção. Nesta dissertação composta por cinco capítulos, distribuídos em três partes, objetivo é o de perceber a evolução e as determinantes do rating soberano de Angola desde o início da avaliação até aos dias de hoje, além do enquadramento do tema e da revisão da literatura, realizamos uma análise empírica a fim de perceber quais as variáveis mais importantes para as alterações na classificação de rating. Deste exercício percebemos que as variáveis Preço do petróleo e PIB per capita são as mais significativas para a determinação do rating, apresentando o sinal esperado. Concluímos o nosso trabalho apresentando algumas das suas limitações e esperando que o mesmo contribua para um maior conhecimento do tema e da realidade angolana.
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Motivo este, que associado a muitos outros, fez com que a primeira avaliação de risco soberano de Angola tenha surgido apenas em 2010, feita pela Moody’s e sob exigência do FMI. As mais recentes notas de avaliação de risco soberano de Angola foram revistas em baixa, no contexto da queda abrupta e contínua do preço do petróleo, que deixa o país numa situação económica delicada e merecedora de redobrada atenção. Nesta dissertação composta por cinco capítulos, distribuídos em três partes, objetivo é o de perceber a evolução e as determinantes do rating soberano de Angola desde o início da avaliação até aos dias de hoje, além do enquadramento do tema e da revisão da literatura, realizamos uma análise empírica a fim de perceber quais as variáveis mais importantes para as alterações na classificação de rating. Deste exercício percebemos que as variáveis Preço do petróleo e PIB per capita são as mais significativas para a determinação do rating, apresentando o sinal esperado. Concluímos o nosso trabalho apresentando algumas das suas limitações e esperando que o mesmo contribua para um maior conhecimento do tema e da realidade angolana.The sovereign rating is increasingly important analysis tools not only for States but also for companies through ratings now have a more realistic idea of the economic health of the entities and the security associated with any investment. The rating agencies Moody's, Fitch and S&P continue to be the main in the assessment of sovereign risk. However, they are increasingly criticized by experts because of the shortcomings and lack of clarity of their methods. Nevertheless, they continue to merit the credibility of states, companies and international institutions like the International Monetary Fund and the World Bank. After gaining independence in 1975, Angola found itself involved in an armed conflict that despite flashes, only ended in 2002. Reason for this, which associated with many others, made the first evaluation of sovereign risk has arisen only in Angola 2010 made by Moody's and under demand of the IMF. The latest assessment notes sovereign risk of Angola have been revised downwards in the context of the sharp and continuing decline in oil prices, which leaves the country in a difficult economic situation and deserving of careful attention. This dissertation consists of five chapters, in three parts, whose goal is to see the evolution and determinants of sovereign rating of Angola since the start of the evaluation until the present day. Besides the framework and the review of the literature, we conducted an empirical analysis in order to understand what are the most important determinants to changes in rating classification. We conducted that exercise and realized that the variables Oil price and GDP per capita are the most significant for determining the rating, with the expected sign. We conclude our work presenting some of its limitations and hope that it will contribute to a greater knowledge of the subject and the Angolan reality.2016-06-16T10:58:16Z2016-06-162016-04-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFrancisco, L. N. (2016). Risco soberano: O caso de Angola. (Dissertação de Mestrado), Universidade Portucalense, Portugal. Disponível no Repoitório UPT: http://hdl.handle.net/11328/1553.http://hdl.handle.net/11328/1553Francisco, L. N. (2016). Risco soberano: O caso de Angola. (Dissertação de Mestrado), Universidade Portucalense, Portugal. 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