Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/24785 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é refletir sobre o acesso, conhecimento e uso de ferramentas digitais por parte de pessoas ciganas em Portugal partindo do facto de que continuam a ser sinalizadas como as mais pobres, excluídas e marginalizadas socialmente (FRA, 2012); apresentam as mais altas taxas de analfabetismo, de abandono escolar precoce e insucesso escolar (Mendes, Magano & Candeias, 2014); têm baixas qualificações escolares e profissionais e são também as mais infoexcluídas (Castells, 2007). São usados dados provenientes de várias fontes (bibliografia nacional e internacional e resultados de alguns projetos de investigação recentes) e centramos o nosso foco nos desafios colocados às pessoas de origem cigana, às instituições educativas e à sociedade do conhecimento no sentido de questionar se as políticas públicas e práticas educativas têm sido capazes de reduzir o analfabetismo e promover o sucesso escolar e a literacia funcional. Sabemos que o analfabetismo e o abandono escolar precoce não permitem que esta população esteja preparada para fazer face aos desafios colocados por uma sociedade digital e digitalizada, devido ao somatório de handicaps em termos de aquisição de competências escolares e de literacia (em sentido clássico e também digital). No entanto, a nova geração de crianças e jovens ciganos mas também pessoas mais velhas revelam predisposição para uso de novas tecnologias e estar “em rede”, o que vai sendo incorporado na vida quotidiana, dos indivíduos e das famílias mas que é condicionado pela pouca escolaridade que impede o uso pleno e efetivo (Medinas, 2018). |
id |
RCAP_d93cac6b52ec513197dc10ff8bbfcc11 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/24785 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em PortugalCiganosEducaçãoAnalfabetismo(I)literacia digitalO objetivo deste artigo é refletir sobre o acesso, conhecimento e uso de ferramentas digitais por parte de pessoas ciganas em Portugal partindo do facto de que continuam a ser sinalizadas como as mais pobres, excluídas e marginalizadas socialmente (FRA, 2012); apresentam as mais altas taxas de analfabetismo, de abandono escolar precoce e insucesso escolar (Mendes, Magano & Candeias, 2014); têm baixas qualificações escolares e profissionais e são também as mais infoexcluídas (Castells, 2007). São usados dados provenientes de várias fontes (bibliografia nacional e internacional e resultados de alguns projetos de investigação recentes) e centramos o nosso foco nos desafios colocados às pessoas de origem cigana, às instituições educativas e à sociedade do conhecimento no sentido de questionar se as políticas públicas e práticas educativas têm sido capazes de reduzir o analfabetismo e promover o sucesso escolar e a literacia funcional. Sabemos que o analfabetismo e o abandono escolar precoce não permitem que esta população esteja preparada para fazer face aos desafios colocados por uma sociedade digital e digitalizada, devido ao somatório de handicaps em termos de aquisição de competências escolares e de literacia (em sentido clássico e também digital). No entanto, a nova geração de crianças e jovens ciganos mas também pessoas mais velhas revelam predisposição para uso de novas tecnologias e estar “em rede”, o que vai sendo incorporado na vida quotidiana, dos indivíduos e das famílias mas que é condicionado pela pouca escolaridade que impede o uso pleno e efetivo (Medinas, 2018).Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação2022-03-14T15:44:50Z2020-01-01T00:00:00Z20202022-03-14T15:42:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/24785por2183-1793Magano, O.Medinas, C.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:45:57Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/24785Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:22:02.301763Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
title |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
spellingShingle |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal Magano, O. Ciganos Educação Analfabetismo (I)literacia digital |
title_short |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
title_full |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
title_fullStr |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
title_full_unstemmed |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
title_sort |
Como sobreviver numa sociedade mediatizada e digital? O caso de (i)literacia de pessoas ciganas em Portugal |
author |
Magano, O. |
author_facet |
Magano, O. Medinas, C. |
author_role |
author |
author2 |
Medinas, C. |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Magano, O. Medinas, C. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ciganos Educação Analfabetismo (I)literacia digital |
topic |
Ciganos Educação Analfabetismo (I)literacia digital |
description |
O objetivo deste artigo é refletir sobre o acesso, conhecimento e uso de ferramentas digitais por parte de pessoas ciganas em Portugal partindo do facto de que continuam a ser sinalizadas como as mais pobres, excluídas e marginalizadas socialmente (FRA, 2012); apresentam as mais altas taxas de analfabetismo, de abandono escolar precoce e insucesso escolar (Mendes, Magano & Candeias, 2014); têm baixas qualificações escolares e profissionais e são também as mais infoexcluídas (Castells, 2007). São usados dados provenientes de várias fontes (bibliografia nacional e internacional e resultados de alguns projetos de investigação recentes) e centramos o nosso foco nos desafios colocados às pessoas de origem cigana, às instituições educativas e à sociedade do conhecimento no sentido de questionar se as políticas públicas e práticas educativas têm sido capazes de reduzir o analfabetismo e promover o sucesso escolar e a literacia funcional. Sabemos que o analfabetismo e o abandono escolar precoce não permitem que esta população esteja preparada para fazer face aos desafios colocados por uma sociedade digital e digitalizada, devido ao somatório de handicaps em termos de aquisição de competências escolares e de literacia (em sentido clássico e também digital). No entanto, a nova geração de crianças e jovens ciganos mas também pessoas mais velhas revelam predisposição para uso de novas tecnologias e estar “em rede”, o que vai sendo incorporado na vida quotidiana, dos indivíduos e das famílias mas que é condicionado pela pouca escolaridade que impede o uso pleno e efetivo (Medinas, 2018). |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-01T00:00:00Z 2020 2022-03-14T15:44:50Z 2022-03-14T15:42:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/24785 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/24785 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2183-1793 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134781617733632 |