Auto-avaliação para a aprendizagem: a percepção dos alunos do 1.º ciclo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Maria de Fátima Neves Vasconcelos
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/16
Resumo: A auto-avaliação é considerada por muitos autores, como um processo fulcral de regulação das aprendizagens. É nesta perspectiva que o nosso estudo se enquadra, tendo como objectivos identificar a participação dos alunos no processo de avaliação, o seu envolvimento na definição de critérios de avaliação e reconhecer se a auto-avaliação que se faz está ao serviço da aprendizagem. Iniciámos o nosso trabalho de investigação abordando a Estrutura do Sistema Educativo Português para enquadrar o 1º Ciclo do Ensino Básico, compreender o seu funcionamento e saber quais as competências pretendidas para este grau de ensino. Realizámos uma breve perspectiva histórica da avaliação e abordámos normativos legais existentes em Portugal, enquadrando também, conceptual, teórica e legalmente as várias funções e modalidades de avaliação. Destacámos a abordagem conceptual da auto-avaliação, enquanto processo cognitivo de auto-regulação da aprendizagem, pelo interesse inerente ao nosso estudo, abordando também o conceito de motivação. Optámos pelo modo de investigação estudo de caso, recorrendo a uma estratégia multimétodo. Como método central, utilizámos um questionário e como secundário, a observação participante e a análise documental. Os resultados obtidos permitiram sustentar empiricamente a importância da auto-avaliação na participação do processo de avaliação. Constatámos um grau elevado de satisfação dos alunos com a escola que frequentam e um elevado número de alunos que participam no processo de avaliação. Identificámos os diversos instrumentos utilizados para realizarem auto-avaliação. Verificámos também que os alunos consideram realizar auto-avaliação em diferentes momentos permitindo-lhes identificar as aprendizagens realizadas, perceber o que precisam melhorar e fazer a abordagem positiva do erro. Comprovámos ainda, que os alunos não atribuem importância à auto-avaliação para a certificação ou classificação das suas aprendizagens. Constatámos que os alunos do 4º ano se sentem mais participativos no processo de avaliação do que os alunos do 3ºano. Verificámos que os alunos que colaboram na definição de critérios de avaliação consideram-se mais participativos no processo de avaliação e que os alunos que se sentem mais satisfeitos com a escola são aqueles que consideram participar no processo de avaliação.
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