O papel do medo da dor, autoeficácia, perceção da resposta do parceiro e do funcionamento sexual na dor sexual em mulheres portuguesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/12227 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo avaliar de que forma o medo da dor, autoeficácia, a perceção das respostas do/a parceiro/a face à dor e o funcionamento sexual, encontram-se correlacionadas e eventualmente predizem a intensidade da dor. Método: A amostra incluiu 116 mulheres com a presença de dor sexual há pelo menos 6 meses, e com idades compreendidas entre os 18 e os 58 anos (M = 29,97). As participantes responderem a um conjunto de questionários online, que avaliaram o medo da dor, a autoeficácia face à dor sexual, a perceção das respostas do/a parceiro/a face à dor e o funcionamento sexual, nomeadamente: Questionário Introdutório Geral (Oliveira et al., 2011), Questionário Medo da Dor (McNeil & Rainwater, 1998; tradução e adaptação por Cardoso et al., 2016), Escala de Autoeficácia para a Dor Sexual (Desrochers et al., 2009), Questionário de Resposta do Outro Significativo Face à Dor- versão feminina (Rosen et al., 2010; tradução e adaptação por Ferreira et al., 2013), Índice de Funcionamento Sexual (Rosen, et al., 2000; tradução e adaptação de Nobre, 2002), e o Questionário McGill sobre a Dor (Melzack, 1987). Resultados: Das análises de regressão efetuadas, verificou-se que as respostas punitivas do companheiro, percecionadas pela mulher (β = .36, p = .00) mostraram-se preditores positivos da intensidade da dor, enquanto a autoeficácia para controlar outros sintomas (β = -.66, p = .01) apresentou-se como um preditor negativo. As variáveis medo da dor e funcionamento sexual não se mostraram preditores da intensidade da dor. Conclusões: Os resultados sugerem que crenças mais adaptativas de autoeficácia pressupõem maior autoconfiança e consequente menor perceção de dor, enquanto mais respostas punitivas reforçam sentimentos de inadequação e frustração, levando a adoção de estratégias de coping desadaptativas e maior perceção de intensidade de dor. |
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O papel do medo da dor, autoeficácia, perceção da resposta do parceiro e do funcionamento sexual na dor sexual em mulheres portuguesasMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIASEXUALIDADEDORMEDOAUTO-EFICÁCIAPERCEÇÃOPSYCHOLOGYSEXUALITYPAINFEARSELF EFFICACYPERCEPTIONO presente estudo teve como objetivo avaliar de que forma o medo da dor, autoeficácia, a perceção das respostas do/a parceiro/a face à dor e o funcionamento sexual, encontram-se correlacionadas e eventualmente predizem a intensidade da dor. Método: A amostra incluiu 116 mulheres com a presença de dor sexual há pelo menos 6 meses, e com idades compreendidas entre os 18 e os 58 anos (M = 29,97). As participantes responderem a um conjunto de questionários online, que avaliaram o medo da dor, a autoeficácia face à dor sexual, a perceção das respostas do/a parceiro/a face à dor e o funcionamento sexual, nomeadamente: Questionário Introdutório Geral (Oliveira et al., 2011), Questionário Medo da Dor (McNeil & Rainwater, 1998; tradução e adaptação por Cardoso et al., 2016), Escala de Autoeficácia para a Dor Sexual (Desrochers et al., 2009), Questionário de Resposta do Outro Significativo Face à Dor- versão feminina (Rosen et al., 2010; tradução e adaptação por Ferreira et al., 2013), Índice de Funcionamento Sexual (Rosen, et al., 2000; tradução e adaptação de Nobre, 2002), e o Questionário McGill sobre a Dor (Melzack, 1987). Resultados: Das análises de regressão efetuadas, verificou-se que as respostas punitivas do companheiro, percecionadas pela mulher (β = .36, p = .00) mostraram-se preditores positivos da intensidade da dor, enquanto a autoeficácia para controlar outros sintomas (β = -.66, p = .01) apresentou-se como um preditor negativo. As variáveis medo da dor e funcionamento sexual não se mostraram preditores da intensidade da dor. Conclusões: Os resultados sugerem que crenças mais adaptativas de autoeficácia pressupõem maior autoconfiança e consequente menor perceção de dor, enquanto mais respostas punitivas reforçam sentimentos de inadequação e frustração, levando a adoção de estratégias de coping desadaptativas e maior perceção de intensidade de dor.The present study aimed to evaluate in what way the fear of pain, self-efficacy, the perception of the partner’s responses to pain and sexual function, are correlated and eventually predict the intensity of pain. Method: The sample included 116 women with the presence of sexual pain for at least 6 months and aged between 18 and 58 years old (M=29,97). Participants answered a set of online questionnaires, which assessed fear of pain, self-efficacy in relation of sexual pain, the perception of the partner´s responses to pain and sexual function, namely: Questionário Introdutório Geral (Oliveira et al., 2011), Fear of Pain Questionnaire (McNeil & Rainwater, 1998; translation and adaptation by Cardoso et al., 2016), Self-Efficacy Scale for Sexual Pain (Desrochers et al., 2009), Questionnaire for the response of the other significant facing pain- female version (Rosen et al., 2010; translation and adaptation by Ferreira et al., 2013), Sexual Function Index (Rosen et al., 2000; translation and adaptation by Nobre, 2002), and McGill Pain Questionnaire (Melzack, 1987). Results: Regression analyzes showed that the partner’s punitive responses, perceived by the women (β = .36, p = .00) were positive predictors of pain intensity, while self-efficacy to control other symptoms (β = - .66, p = .01) was a negative predictor. The variables fear of pain and sexual function were not significant preditors of pain intensity. Conclusion: The results suggest that more adaptive beliefs of self-efficacy imply greater self-confidence and consequent less perception of pain, while more punitive responses reinforce feelings of inadequacy and frustration, leading to the adoption of maladaptive coping strategies and greater perception of pain intensity.2021-11-15T14:43:46Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12227TID:202776395porTeixeira, Francisca Alvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:09Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12227Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:14.664072Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O papel do medo da dor, autoeficácia, perceção da resposta do parceiro e do funcionamento sexual na dor sexual em mulheres portuguesas Teixeira, Francisca Alves MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE PSICOLOGIA SEXUALIDADE DOR MEDO AUTO-EFICÁCIA PERCEÇÃO PSYCHOLOGY SEXUALITY PAIN FEAR SELF EFFICACY PERCEPTION |
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