Nível de Atividade Física em Pessoas com Lesão Vertebro-Medular

• Autor(a) principal: Rocha, Karina Maria da Rocha
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=x8BkmP1l
• topic: atividade física; lesão vertebro-medular; reabilitação; enfermagem.

A atividade física assume grande importância na vida das pessoas com lesão vertebro-medular (LVM), porém, a adesão a um programa de atividade física ainda é restrita, observando-se níveis de atividade muito baixos. Esta investigação teve como objetivos traduzir, validar e adaptar a Physical Activity Scale for Individuals With Physical Disabilities (PASIPD) para a população portuguesa com LVM, identificar o seu nível de atividade física e verificar a relação das variáveis sociodemográficas e clínicas e o nível de atividade física, tendo decorrido em duas fases. Na primeira, foi realizada a tradução, validação e adaptação da PASIPD para a população portuguesa com LVM. Na segunda fase, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal numa amostra constituída por 140 pessoas portadoras de LVM. Através do estudo psicométrico do instrumento, a validade facial na estrutura fatorial obtida não se mostrou satisfatória, bem como a consistência interna para cada fator. No entanto, para o total da escala obtivemos um valor de consistência interna perto do recomendável (?=0,66). Encontrámos evidências estatisticamente significativas de que pessoas com LVM com ensino secundário apresentam nível de atividade física superior às de outros níveis literários (p=0,024) e pessoas com paraplegia evidenciam nível de atividade física superior às com tetraplegia (p=0,046). Assim, a PASIPD apresenta algumas limitações como instrumento de avaliação do nível de atividade física pelo autorrelato em pessoas com LVM. Observou-se também um baixo nível de atividade física em indivíduos com LVM, o que deve ser combatido pelo enfermeiro de reabilitação nos diferentes níveis de intervenção.