Protecção do local de Inserção do Catéter Central
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/13600 |
Resumo: | TÍTULO: Proteção do local de inserção do cateter central TEMA E REFERENCIAL TEÓRICO: A colocação de CVC contribui e é mais um fator de risco para a infeção, pelo que a sua colocação e o seu manuseamento requerem técnicas seguras, assertivas e asséticas, quer pela preparação da pele no local onde vai ser colocado, quer pela manutenção do local, quer pelo material de penso que é utilizado para ser fixado. OBJETIVO: Analisar a importância da utilização da pelicula transparente de poliuretano e da compressa de gaze na prevenção da infeção do local de inserção do cateter venoso central. DESCRIÇÃO E PROCEDIEMNTOS: Recorreu-se a diferentes fontes de informação nomeadamente bases de dados eletrónicas, sendo os motores de busca a EBSCOhost e B-on. Foram analisados 21 artigos e apenas 5 (4 artigos da base de dados Scielo, e 1 artigo da base de dados Medline), cumpriam os critérios de inclusão, com anos de publicação compreendidos entre 2008 e 2013. RESULTADOS Relativamente à ocorrência de infeção local, um ensaio clínico controlado randomizado revelou que os utentes que utilizaram compressa de gaze tiveram uma incidência de 60% relativamente aos que utilizaram a película transparente de poliuretano com uma incidência de 9%. Concluindo que a proteção com película transparente de poliuretano diminui a incidência de infeções relacionadas com o cateter venoso central (Pedrolo et al 2011). Num ensaio clínico controlado randomizado que tinha o objetivo de avaliar a eficácia de dois tipos de proteções utilizadas em cateter venoso central em pacientes submetidos a hemodiálise, concluiu-se que a utilização de película transparente na proteção do local de inserção do cateter venoso central para hemodiálise não foi significativa a incidência de infeção. A utilização da película transparente teve uma aceitação satisfatória pela possibilidade de melhor higienização corporal sem risco de molhar o orifício de inserção (Barros et al 2009). A sua maior permanência diminui a necessidade de trocas frequentes e evita a manipulação excessiva do local de inserção. Os doentes relataram uma maior satisfação e conforto com este tipo de proteção. A nível económico, refere-se também que a utilização deste tipo de proteção reduz os custos com o material e os recursos humanos da equipa de enfermagem. CONCLUSÕES A escolha do penso de proteção para o CVC deve ser feito, tendo em conta o estado clinico e condição do utente. O penso transparente favorece uma melhor higienização, intervalos maiores de mudança, aumenta a satisfação e o conforto do utente. Entre o penso de gaze e o filme transparente concluímos que, o penso de gaze, possui uma maior capacidade de absorção do exsudado, mas aumenta o risco de infeção, pela reação local. PALAVRAS-CHAVE: Cateter central, infeção, penso transparente, local de inserção. |
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