Inteligência emocional e assertividade em futuros profissionais de áreas do cuidar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Andreia Sofia Gonçalves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/8120
Resumo: A inteligência emocional e a assertividade são competências indispensáveis para o exercício profissional nas áreas do cuidar humanizando a prestação de cuidados. Para o estudo destas dimensões nas áreas do cuidar, o presente trabalho encontra-se organizado em duas partes. A primeira parte abrange dois artigos de revisão sistemática da literatura objetivando a análise da relação da inteligência emocional e assertividade em estudantes universitários (1º revisão); e profissionais e estudantes universitários de áreas do cuidar (2ª revisão) tendo em conta a idade, o sexo, área e ano de formação. Na primeira revisão, os resultados sugerem que o sexo masculino revela maior assertividade, já a inteligência emocional revela ser mais elevada no sexo feminino. Conclui-se, ainda, que a inteligência emocional e assertividade demonstraram-se bons preditores do desempenho académico dos estudantes, podendo ser promovidos durante a prática, em estágios curriculares. Na segunda revisão, constatou-se que os estudantes universitários e profissionais de áreas do cuidar demonstram apresentar bons níveis de assertividade e inteligência emocional. A faixa etária dos 18-30 anos é a que apresenta níveis mais elevados de inteligência emocional, enquanto que, relativamente à assertividade. quanto maior a idade, maior parece ser o nível de assertividade. Alunos do 2º e 3º ano de formação possuem níveis de assertividade mais elevados, sendo o sexo masculino mais assertivo que o feminino. Nos profissionais, a assertividade revelou desempenhar um papel protetor de problemas psicológicos. A inteligência emocional e a assertividade têm um papel preditor no desempenho académico e desempenho profissional, e um papel protetor do desconforto emocional no exercício do cuidar. A segunda parte desta dissertação, inclui um artigo empírico relativo a um estudo cujo objetivo geral é descrever os níveis de inteligência emocional e assertividade, mais especificamente, compreender a relação da inteligência emocional e assertividade com a idade, e analisar se existem diferenças estatisticamente significativas entre a inteligência emocional, assertividade, sexo, ano e áreas de formação. Uma amostra de 133 estudantes universitários dos quais 56,39% (N=75) são de áreas do cuidar, respondeu a um Questionário sóciodemográfico, ao Questionário de Competência Emocional e ao Questionário de Comportamento Interpessoal. Os resultados atingidos revelam que, relativamente à inteligência emocional os estudantes de áreas do cuidar tenham elevados níveis, correspondendo a cerca de 70% da pontuação máxima. Quanto aos níveis de assertividade demonstrados pelos estudantes universitários de áreas do cuidar, estes posicionam-se abaixo de 50% da pontuação máxima. No que respeita à inteligência emocional e assertividade, não existem diferenças estatisticamente significativas relativamente ao sexo, ano e área de formação, não se encontrando, simultaneamente, relação estatisticamente significativa da idade com a inteligência emocional e assertividade. Conclui-se, assim, que é importante existir um investimento no papel das competências socioemocionais, inteligência emocional e assertividade em estudantes do ensino superior, no período de formação que antecede a prática da profissão nas áreas do cuidar.
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Na primeira revisão, os resultados sugerem que o sexo masculino revela maior assertividade, já a inteligência emocional revela ser mais elevada no sexo feminino. Conclui-se, ainda, que a inteligência emocional e assertividade demonstraram-se bons preditores do desempenho académico dos estudantes, podendo ser promovidos durante a prática, em estágios curriculares. Na segunda revisão, constatou-se que os estudantes universitários e profissionais de áreas do cuidar demonstram apresentar bons níveis de assertividade e inteligência emocional. A faixa etária dos 18-30 anos é a que apresenta níveis mais elevados de inteligência emocional, enquanto que, relativamente à assertividade. quanto maior a idade, maior parece ser o nível de assertividade. Alunos do 2º e 3º ano de formação possuem níveis de assertividade mais elevados, sendo o sexo masculino mais assertivo que o feminino. Nos profissionais, a assertividade revelou desempenhar um papel protetor de problemas psicológicos. A inteligência emocional e a assertividade têm um papel preditor no desempenho académico e desempenho profissional, e um papel protetor do desconforto emocional no exercício do cuidar. A segunda parte desta dissertação, inclui um artigo empírico relativo a um estudo cujo objetivo geral é descrever os níveis de inteligência emocional e assertividade, mais especificamente, compreender a relação da inteligência emocional e assertividade com a idade, e analisar se existem diferenças estatisticamente significativas entre a inteligência emocional, assertividade, sexo, ano e áreas de formação. Uma amostra de 133 estudantes universitários dos quais 56,39% (N=75) são de áreas do cuidar, respondeu a um Questionário sóciodemográfico, ao Questionário de Competência Emocional e ao Questionário de Comportamento Interpessoal. Os resultados atingidos revelam que, relativamente à inteligência emocional os estudantes de áreas do cuidar tenham elevados níveis, correspondendo a cerca de 70% da pontuação máxima. Quanto aos níveis de assertividade demonstrados pelos estudantes universitários de áreas do cuidar, estes posicionam-se abaixo de 50% da pontuação máxima. No que respeita à inteligência emocional e assertividade, não existem diferenças estatisticamente significativas relativamente ao sexo, ano e área de formação, não se encontrando, simultaneamente, relação estatisticamente significativa da idade com a inteligência emocional e assertividade. Conclui-se, assim, que é importante existir um investimento no papel das competências socioemocionais, inteligência emocional e assertividade em estudantes do ensino superior, no período de formação que antecede a prática da profissão nas áreas do cuidar.Emotional intelligence and assertiveness are indispensable competences for professional practice in the areas of healthcare for humanizing care. For the study of these dimensions in the areas of healthcare, the present work is organized in two parts. The first part covers two articles of systematic review of the literature aiming at the analysis of the relation of emotional intelligence and assertiveness in university students (1st review); and professionals and university students from the areas of healthcare (2nd revision) taking into account the age, sex, area and college year. In the first review, the results suggest that males show greater assertiveness, whereas the emotional intelligence reveals to be higher in females. It is also concluded that emotional intelligence and assertiveness have proved to be good predictors of students' academic performance and can be promoted during practice in their professional training. In the second review, it was found that university students and professionals in the areas of healthcare demonstrate good levels of assertiveness and emotional intelligence. The age group of 18-30 years is the one with the highest levels of emotional intelligence, while, in relation to assertiveness. the greater the age, the higher the level of assertiveness seems to be. Students in the 2nd and 3rd year of training have higher levels of assertiveness, with males being more assertive than females. In the professionals, the assertiveness revealed to play a protective role of psychological problems. Emotional intelligence and assertiveness have a predictive role in academic performance and professional performance, and a protective role of emotional discomfort in the exercise of caring. The second part of this dissertation includes an empirical article on a study whose general objective is to describe levels of emotional intelligence and assertiveness, more specifically, to understand the relationship between emotional intelligence and assertiveness with age, and to analyze whether there are statistically significant differences between emotional intelligence, assertiveness, sex, year and training areas. A sample of 133 university students of which 56.39% (N = 75) are from healthcare areas, answered a sociodemographic questionnaire, the Emotional Competency Questionnaire and the Interpersonal Behavior Questionnaire. The results show that, in relation to emotional intelligence, students in healthcare areas have high levels, corresponding to about 70% of the maximum score. As for the levels of assertiveness demonstrated by university students in healthcare areas, they are below 50% of the maximum score. Regarding emotional intelligence and assertiveness, there are no statistically significant differences regarding gender, year and area of training, and there is no statistically significant relationship between age and emotional intelligence and assertiveness. It is concluded that it is important to invest in the role of social-emotional competencies, emotional intelligence and assertiveness in students of higher education, in the period of training that precedes the practice of the profession in the areas of healthcare.Silva, IsabelRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaMorais, Andreia Sofia Gonçalves2021-09-25T00:30:11Z2019-09-252019-09-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/8120TID:203010000porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-30T02:01:46Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/8120Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:45:00.778657Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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