Introdução: a operacionalidade do jogo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/56580 |
Resumo: | A chamada para artigos deste dossiê pretende discutir o conceito de jogo na sua operacionalidade nomeadamente como o jogo serve de laboratório experimental de procedimentos, como o jogo é posto em prática e que consequências este fazer proporciona, contribuindo para uma heurística da análise sociocultural. O foco elenca então a articulação de vários “comos”: 1) a forma como o jogo se faz dispositivo (ou contra-dispositivo do senso comum) para a invenção coletiva e dissensual do comum, permitindo desvincular a prática da comunidade dos mecanismos identitários da pertença e da reprodução, bem como re-situar o seu entendimento enquanto processo de vinculação sempre em aberto: nem essência nem substância, mas potência de relação que está sempre por ser efetuada a cada vez; 2) a forma como o jogo está a ser ativado, em diferentes áreas, enquanto prática exploratória – explicitando o que um corpo pode e contribuindo para a reimaginação da corporeidade e dos modos de estar no mundo; 3) a forma como o jogo pode funcionar como plano de re-performance e/ou como chave analítica para dar a ver as complexas relações éticas, estéticas e políticas implicadas na constante negociação social dos lugares de fala, das representações e das formações subjetivas; 4) a forma como o jogo é usado para a reinvenção de práticas pedagógicas e de práticas metodológicas; 5) a forma como o jogo, nas suas engrenagens e de dinâmica processual, se relaciona com a utopia ou com a vanguarda e se pode concretizar enquanto heterotopia. |
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