A expansão marítima no processo de construção do Estado Moderno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/29899 |
Resumo: | Qual o impacto do processo de Expansão Marítima no desenvolvimento dos Estados Modernos na Europa Ocidental durante os primeiros séculos da Idade Moderna? Esta é a questão que orienta as várias linhas de análise da investigação que dá corpo à presente dissertação. As raízes desta pergunta e das linhas de análise que suscita encontram-se no panorama atual da literatura histórica, sociológica e política sobre o desenvolvimento do Estado Moderno na Europa Ocidental, bem como da literatura dedicada ao estudo dos Colonialismo e do Imperialismo Ultramarino europeu. De facto, o estudo da importância do Estado na ordenação das sociedades modernas e para a compreensão dos fenómenos políticos tem vindo a regressar ao centro das preocupações académicas nas últimas décadas. Depois de ter sido um conceito central nas obras de grandes autores da transição do século XIX para o século XX, como MAX WEBER e OTTO HINTZE, o Estado Moderno, enquanto unidade base de análise política e ator político autónomo, foi sendo relegado para segundo plano durante grande parte do século XX, durante o qual as disciplinas científicas de Ciência Política e Relações Internacionais começavam a dar passos sérios de consolidação enquanto disciplinas científicas autónomas, sob a influência de correntes de pensamento pluralistas e behavioristas que preferiam atentar no comportamento de outros atores políticos e na interação entre esses atores, relegando o Estado para um plano de análise secundário, essencialmente adjetivo, de delimitação do âmbito da arena política e dos tipos e formas de processos que estão à disposição dos atores políticos, cujas interações formariam os elementos substantivos da análise política. Contudo, nas últimas décadas do século XX, vários autores têm procurado trazer para o Estado de volta ao centro da análise sociológico e política, como um ator político autónomo. |
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