A cidade e o seu território no Gharb Al-Andalus através da cerâmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/18420 |
Resumo: | Um dos principais elementos caracterizadores da sociedade islâmica medieval e a predominância da cidade na organização territorial e a sua estreita interligação com o meio rural que a envolve. Esta relação campo/cidade e o resultado de um longo processo de reorganização do povoamento e da sua articulação territorial, a partir das realidades da Antiguidade Tardia. As formas de articulação dessa relação, o raio de influência de cada cidade e a eventual existência de territórios intersticiais fora do âmbito de influência urbana, com marcadas diferenças em relação aos anteriores, são aspectos que importa analisar. Também e importante dirimir, no caso existia um modelo de articulação territorial, se este se aplica de forma homogénea a territórios diversos ou, se existem diferenças regionais marcadas, nas formas de articular os povoamentos urbano e rural. A cerâmica, como mais abundante testemunho material da vida das populações medievais, será um indicador privilegiado para espelhar esta relação entre a madina e o seu alfoz, bem como a evolução da mesma ao longo dos séculos. Partindo destes pressupostos, o Grupo CIGA pretende aprofundar o conhecimento das afinidades e diferenças entre as cerâmicas da cidade e do seu território, na região do Gharb al-Andalus inserida no actual espaço português. Tendo em conta a dimensão do território contemplado, esta comunicação de síntese debruçar-se-á sobre quatro casos de estudo, centrados em quatro das suas regiões mais significativas: Coimbra, Estuários do Tejo e Sado, eixo Beja-Mertola e eixo Faro-Silves. A análise de caracter comparativo deve contemplar, necessariamente, uma caracterização técnica e morfológica das diferentes regiões estudadas e as características dessa relação ao longo do tempo. A abundância de dados obriga-nos a sistematizar a informação em categorias cronológicas e territoriais apriorísticas, certamente mais rígidas do que seriam as realidades concretas. |
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