Os mais antigos prospectos do Santuário do Bom Jesus do Monte (1781-1880)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/2357 |
Resumo: | O Santuário do Bom Jesus do Monte tinha todas as condições para poder vingar fosse na sensibilidade do povo minhoto, fosse no seu imaginário. Em nenhum outro local se reuniram tantos e tão perfeitos atributos.Em primeiro lugar, inquestionavelmente, devemos ter em conta uma sociedade que tinha uma religiosidade profundamente ligada ao espetáculo: acima de tudo, o Homem, as populações, também queriam ser actores e intérpretes do que se representava nas capelas que subiam o monte. Depois temos que ter em conta um fortíssimo contraponto: a diferença impressionante entre as sensibilidades de quem usufruiu da montanha sagrada – a população em geral em que avulta o homem pobre e de alguma forma inculto – e a de quem a quis fazer e pagou, o todo-poderoso arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles. Ambos estavam formatados numa sensibilidade tradicional, o que aqui quer também dizer oficial, ambos queriam um conjunto espetacular composto por capelas e cenas da paixão. |
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