Prematuridade tardia e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Cláudia Sofia Luís
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1041
Resumo: Introdução: Prematuros tardios são recém-nascidos com idade gestacional entre 34 semanas e as 36 semanas e 6 dias. Estes têm maiores taxas de morbilidade e mortalidade relativamente aos bebés nascidos a termo, devido à sua relativa imaturidade fisiológica e metabólica, embora tenham, muitas vezes, o tamanho e o peso de alguns bebés nascidos a termo. Objectivo: O presente estudo visa a avaliação e o acompanhamento da qualidade de vida dos recém-nascidos prematuros tardios nascidos no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2009, através da avaliação da mortalidade e da detecção dos principais problemas e morbilidades apresentados por estes, no mesmo período. Método: Trata-se de uma investigação quantitativa e de prevalência, que recorre aos métodos descritivo e correlacional para o estudo de uma população de 86 prematuros tardios nascidos no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2009, tendo por base a análise documental dos processos clínicos desses recém-nascidos. As variáveis estudadas incidiram sobre características maternas de controlo, características do período gestacional materno, dados biográficos do recém-nascido prematuro tardio e características do período neonatal e pós-natal. Resultados: De um total de 3246 nascimentos registados, no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre o início de 2005 e o fim de 2009, 86 casos (2,64%) corresponderam a recém-nascidos prematuros tardios. Nesse mesmo período de tempo, não se verificou nenhuma mortalidade. A idade materna média foi de 30 anos e 60,5% das mães eram primigestas. A idade gestacional média verificada foi de 35 semanas. 94,2% das gravidezes foram vigiadas, 23,3% corresponderam a gravidez gemelar. 79,1% foram consideradas gravidezes de risco. 73,3% das grávidas apresentaram alguma intercorrência durante a gravidez, sendo as mais frequentes a restrição do crescimento intra-uterino (25 casos), ameaça de parto prematuro (18 casos) e a pré-eclâmpsia (14 casos). Uma pequena maioria de recém-nascidos prematuros tardios foi do género masculino (54,7%). Houve administração de corticoterapia pré-natal em 32,6% dos recém-nascidos. O tipo de parto mais prevalente foi o distócico (59,3%). Em 20,9% dos casos houve necessidade reanimação à nascença e apenas 8,1% foram ventilados. Apenas 5,8% dos recém-nascidos necessitaram de internamento em unidade de cuidados intensivos neonatais. O peso médio ao nascimento foi de 2190 gramas e o Índice Apgar médio ao 1º minuto foi de 8,1. O tempo médio de internamento destes prematuros tardios foi de 9 dias. 85% registaram problemas neonatais, sendo os mais frequentes a hiperbilirrubinémia, problemas respiratórios e dificuldades alimentares. Da população em estudo, 13% apresentaram algum tipo de patologia da infância. 64% das crianças são seguidas em consultas pós-natais no Centro Hospitalar Cova da Beira. Verificou-se que as gravidezes de risco ocorrem em mulheres de idade mais avançada e que estas mães apresentam, normalmente, uma maior vigilância da gravidez. Aquando uma gravidez de risco verifica-se menor peso ao nascimento e maior frequência de problemas neonatais. Quanto menor a idade gestacional prematuros tardios, maior a prevalência de reanimação à nascença e maior a ocorrência de problemas neonatais. Conclusões: Os recém-nascidos prematuros tardios estão associados a um maior risco durante a gravidez, parto e período neonatal, com necessidade de maior intervenção quer obstétrica quer neonatal. Há uma necessidade de criar e desenvolver redes de cuidados às grávidas, com detecção precoce das situações de risco de APP e sua rápida e eficaz orientação, através de redes de referência anteriormente estabelecidas, para os hospitais de apoio peri-natal e, em caso de necessidade, apoio peri-natal diferenciado.
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spelling Prematuridade tardia e qualidade de vidaPrematuridadeNeonatologiaRecém-nascidos - Prematuros tardiosRecém-nascidos - Prematuros tardios - Qualidade de vidaIntrodução: Prematuros tardios são recém-nascidos com idade gestacional entre 34 semanas e as 36 semanas e 6 dias. Estes têm maiores taxas de morbilidade e mortalidade relativamente aos bebés nascidos a termo, devido à sua relativa imaturidade fisiológica e metabólica, embora tenham, muitas vezes, o tamanho e o peso de alguns bebés nascidos a termo. Objectivo: O presente estudo visa a avaliação e o acompanhamento da qualidade de vida dos recém-nascidos prematuros tardios nascidos no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2009, através da avaliação da mortalidade e da detecção dos principais problemas e morbilidades apresentados por estes, no mesmo período. Método: Trata-se de uma investigação quantitativa e de prevalência, que recorre aos métodos descritivo e correlacional para o estudo de uma população de 86 prematuros tardios nascidos no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2009, tendo por base a análise documental dos processos clínicos desses recém-nascidos. As variáveis estudadas incidiram sobre características maternas de controlo, características do período gestacional materno, dados biográficos do recém-nascido prematuro tardio e características do período neonatal e pós-natal. Resultados: De um total de 3246 nascimentos registados, no Centro Hospitalar Cova da Beira, entre o início de 2005 e o fim de 2009, 86 casos (2,64%) corresponderam a recém-nascidos prematuros tardios. Nesse mesmo período de tempo, não se verificou nenhuma mortalidade. A idade materna média foi de 30 anos e 60,5% das mães eram primigestas. A idade gestacional média verificada foi de 35 semanas. 94,2% das gravidezes foram vigiadas, 23,3% corresponderam a gravidez gemelar. 79,1% foram consideradas gravidezes de risco. 73,3% das grávidas apresentaram alguma intercorrência durante a gravidez, sendo as mais frequentes a restrição do crescimento intra-uterino (25 casos), ameaça de parto prematuro (18 casos) e a pré-eclâmpsia (14 casos). Uma pequena maioria de recém-nascidos prematuros tardios foi do género masculino (54,7%). Houve administração de corticoterapia pré-natal em 32,6% dos recém-nascidos. O tipo de parto mais prevalente foi o distócico (59,3%). Em 20,9% dos casos houve necessidade reanimação à nascença e apenas 8,1% foram ventilados. Apenas 5,8% dos recém-nascidos necessitaram de internamento em unidade de cuidados intensivos neonatais. O peso médio ao nascimento foi de 2190 gramas e o Índice Apgar médio ao 1º minuto foi de 8,1. O tempo médio de internamento destes prematuros tardios foi de 9 dias. 85% registaram problemas neonatais, sendo os mais frequentes a hiperbilirrubinémia, problemas respiratórios e dificuldades alimentares. Da população em estudo, 13% apresentaram algum tipo de patologia da infância. 64% das crianças são seguidas em consultas pós-natais no Centro Hospitalar Cova da Beira. Verificou-se que as gravidezes de risco ocorrem em mulheres de idade mais avançada e que estas mães apresentam, normalmente, uma maior vigilância da gravidez. Aquando uma gravidez de risco verifica-se menor peso ao nascimento e maior frequência de problemas neonatais. Quanto menor a idade gestacional prematuros tardios, maior a prevalência de reanimação à nascença e maior a ocorrência de problemas neonatais. Conclusões: Os recém-nascidos prematuros tardios estão associados a um maior risco durante a gravidez, parto e período neonatal, com necessidade de maior intervenção quer obstétrica quer neonatal. Há uma necessidade de criar e desenvolver redes de cuidados às grávidas, com detecção precoce das situações de risco de APP e sua rápida e eficaz orientação, através de redes de referência anteriormente estabelecidas, para os hospitais de apoio peri-natal e, em caso de necessidade, apoio peri-natal diferenciado.Introduction: Late premature infants are newborns with gestational age between 34 and 36 weeks and 6 days. These have higher rates of morbidity and mortality for babies born at term, due to their relative physiological and metabolic immaturity, although often the size and weight of some babies born at term. Objective: This study aims to evaluate and monitor the quality of life of the Late Preterm Newborn (PTI) born in Cova da Beira Hospital Center (CHCB) between January 2005 and December 2009, through the assessment of mortality and detection of problems presented by Method: This is a quantitative these and morbidities in investigation of prevalence, the the main same period. using descriptive and correlational methods to study a population of 86 premature infants born late in the Cova da Beira Hospital Center between January 2005 and December 2009, based on Documentary analysis of clinical processes in these neonates. The variables studied have focused on maternal characteristics of control, maternal characteristics of pregnancy, biographical data of late preterm infants and characterization of pre and postnatal periods. Results: A total of 3246 births registered in the Cova da Beira Hospital Center, between early 2005 and late 2009, 86 cases (2.64%) corresponded to late preterm infants. In that same time period, there was no mortality. Average maternal age was 30 years old and 60.5% of mothers were primiparae. The average for gestational age was 35 weeks. 94.2% of pregnancies were monitored, 23.3% corresponded to twin pregnancy. 79.1% were considered risk pregnancies. 73.3% of pregnant women had some complication during pregnancy, being the most frequent restriction of intrauterine growth (25 cases), threat of premature birth (18 cases) and preeclampsia (14 cases). A small majority of preterm infants were males (54.7%). Administration of antenatal steroids in 32.6% of the newborns was made. The most prevalent type of birth was dystocic (59.3%). In 20.9% of cases resuscitation at birth was required and only 8.1% were ventilated. Only 5.8% of newborns required admission in neonatal intensive care unit. The average birth weight was 2190 grams and average Apgar Index on the 1st minute was 8.1. The average hospital intership of premature babies was 9 days late. 85% have registred neonatal problems, being the most frequent hyperbilirubinemia, respiratory problems and feeding difficulties. Among the studied population, 13% had some kind of pathology of childhood. 64% of children are followed in post-natal appointments at the Cova da Beira Hospital Center. It was observed that the risk pregnancies occur in women of advanced age and that these mothers are typically in better monitoring of pregnancy. Upon a risk pregnancy there is low birth weight and higher frequency of neonatal problems. The lower the gestational age of late premature, the greater the prevalence of resuscitation at birth and higher rate of neonatal problems. Conclusions: Late preterm infants are associated with an increased risk during pregnancy, birth and neonatal period, requiring more intervention either obstetric or neonatal. There is a need to create and develop networks of care for pregnant women, with early detection of risk situations of APP and its rapid and effective guidance, through networks of reference previously established for hospitals support the peri-natal and in case of need, peri-natal differentiated support.Universidade da Beira InteriorCosta, Ricardo Jorge Barros dauBibliorumTeixeira, Cláudia Sofia Luís2013-03-11T16:42:36Z2011-062011-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1041porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:30Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1041Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:58.987071Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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