Ageing of swordfish, Xiphias gladius Linnaeus, 1758, from the Azores, using sagittae, anal-fin spines and vertebrae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Eduardo
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Simões, Patrícia, Silva, Hélder M., Andrade, José P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/2108
Resumo: Determinaram-se as idades de espadartes, Xiphias gladius Linnaeus 1758, capturados nos Açores a partir de três estruturas ósseas diferentes (sagittae esquerdos, 2º espinhos da barbatana anal e vértebras; n=155). Comparam-se estas estruturas em termos de: facilidade de amostragem e processamento; leitura e interpretação de marcas de idade e repetibilidade das estimações de idade. Obtiveram-se relações lineares, estatisticamente significativas, entre as dimensões das peças, o número de anéis contados ("idades" estimadas) e o comprimento mandíbula-furca dos indivíduos. Em 94.4% das secções de espinhos, 45% dos otólitos e 27.8% dos corpos vertebrais, concordaram 2 dos 3 replicados das estimações de "idade". O erro das estimações, expresso pelo coeficiente de variação, variou entre um máximo de 22.8% nas vértebras e mínimos de 8.9% e 7.5% nos otólitos e espinhos, respectivamente. Obteve-se uma relação complexa (1:2:3, espinhos, sagittae e vértebras) entre o número de anéis contados ("idades" estimadas) a partir das três estruturas. O crescimento parece variar sazonalmente embora a análise de incrementos marginais não permita estabelecer um "modelo" de deposição de incrementos de crescimento/idade em qualquer das peças. Os resultados obtidos recomendam os espinhos para estudos de avaliação de idade e crescimento de espadarte.
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