Efeito da mielografia no tempo de estudo por ressonância magnética de baixo campo em 69 cães na região T3-L3
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/4640 |
Resumo: | A nível neurológico, a incidência de lesões medulares é muito comum na prática veterinária, sendo a hérnia discal o diagnóstico de maior ocorrência. Na coluna vertebral, a incidência das lesões ao nível toracolombar (T3-L3) é maior que nas regiões cervical, lombar e lombossagrada, sendo reportadas percentagens de incidência que rondam os 66 a 83% das lesões medulares. Os casos incluídos, após anamnese completa seguida de exame neurológico rigoroso, efetuaram o mesmo processo de diagnóstico imagiológico que combina a radiografia de contraste (mielografia) seguida de ressonância magnética à zona suspeita determinada pela mielografia ou, noutros casos, à zona toracolombar (T3-L3) completa devido a uma mielografia inconclusiva. As ressonâncias magnéticas de baixo campo em veterinária promovem estudos que consomem muito tempo devido a longas sequências necessárias para adquirir imagens com qualidade diagnóstica. Estas unidades de diagnóstico têm um campo de imagem (FOV – field of view) máximo pequeno. Regiões anatómicas que ultrapassem este limite necessitam de estudos mais longos, repetindo as sequências necessárias ao longo da região que se pretende estudar, principalmente na região toracolombar. Foram avaliados os tempos de mielografia e de ressonância magnética de 69 animais com lesão toracolombar com o objetivo de investigar o efeito da mielografia combinada com a ressonância magnética de baixo campo no tempo de estudo final da mesma e comparar com o tempo estimado para a zona toracolombar do mesmo animal se fosse uma ressonância sem mielografia prévia. Este estudo permitiu concluir que a mielografia contribuiu para reduzir o tempo de estudo em ressonância magnética (média de 39min, intervalo 6-67) e o número de FOVs necessários (média de 1,23) comparativamente com o tempo estimado (ET-MR), especialmente em cães maiores (TLd> 29cm). |
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Efeito da mielografia no tempo de estudo por ressonância magnética de baixo campo em 69 cães na região T3-L3MielografiaRessonância magnéticaTraumatismos da medula espinalCãesA nível neurológico, a incidência de lesões medulares é muito comum na prática veterinária, sendo a hérnia discal o diagnóstico de maior ocorrência. Na coluna vertebral, a incidência das lesões ao nível toracolombar (T3-L3) é maior que nas regiões cervical, lombar e lombossagrada, sendo reportadas percentagens de incidência que rondam os 66 a 83% das lesões medulares. Os casos incluídos, após anamnese completa seguida de exame neurológico rigoroso, efetuaram o mesmo processo de diagnóstico imagiológico que combina a radiografia de contraste (mielografia) seguida de ressonância magnética à zona suspeita determinada pela mielografia ou, noutros casos, à zona toracolombar (T3-L3) completa devido a uma mielografia inconclusiva. As ressonâncias magnéticas de baixo campo em veterinária promovem estudos que consomem muito tempo devido a longas sequências necessárias para adquirir imagens com qualidade diagnóstica. Estas unidades de diagnóstico têm um campo de imagem (FOV – field of view) máximo pequeno. Regiões anatómicas que ultrapassem este limite necessitam de estudos mais longos, repetindo as sequências necessárias ao longo da região que se pretende estudar, principalmente na região toracolombar. Foram avaliados os tempos de mielografia e de ressonância magnética de 69 animais com lesão toracolombar com o objetivo de investigar o efeito da mielografia combinada com a ressonância magnética de baixo campo no tempo de estudo final da mesma e comparar com o tempo estimado para a zona toracolombar do mesmo animal se fosse uma ressonância sem mielografia prévia. Este estudo permitiu concluir que a mielografia contribuiu para reduzir o tempo de estudo em ressonância magnética (média de 39min, intervalo 6-67) e o número de FOVs necessários (média de 1,23) comparativamente com o tempo estimado (ET-MR), especialmente em cães maiores (TLd> 29cm).At a neurological level, the incidence of spinal cord injuries are very common in veterinary practice, with disc herniation diagnosis being the major occurrence. The incidence of injury to the thoracolumbar (T3-L3) region is higher than that in the cervical, lumbar and lombossagrada regions, with reported rates of incidence are around 66-83% of spinal cord injuries. The cases included in this study, after complete recollection of history followed by thorough neurological exam, underwent the same diagnostic imaging process that combines myelography followed by magnetic resonance at the suspected area determined by myelography or, in other cases, the complete thoracolumbar area (L3-T3) due to an inconclusive myelography. In veterinary, the low-field MRI promote time-consuming studies due to long sequences necessary to acquire images with diagnostic quality. These diagnostic units have a small maximum field of view (FOV). Some regions, that exceeds this limit, require longer studies, repeating sequences throughout the region, especially in the thoracolumbar region. The time of myelography and magnetic resonance imaging of 69 animals with thoracolumbar injury were recorded and evaluated in order to investigate the effect of myelography combined with low-field MRI in the time of study and compare it with the estimated time of a resonance for the thoracolumbar area without prior myelography. This study concluded that myelography helped reduce the MRI study time (average 39min, range 6-67) and the number of FOVs required (average 1.23) compared with the estimated time (ET-MR) especially in larger dogs (TLD> 29cm).2015-05-20T11:17:53Z2015-05-20T00:00:00Z2015-05-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/4640porRocha, Leandro Xavier Resendeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:57:45Zoai:repositorio.utad.pt:10348/4640Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:06:43.588784Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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