As relações luso-espanholas: do final da Primeira República ao Tratado de Amesterdão (1926 -1997)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: António José Queirós
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://www.cepese.pt/portal/pt/populacao-e-sociedade/edicoes/revista-populacao-e-sociedade-no-17/as-relacoes-luso-espanholas-do-final-da-primeira-republica-ao-tratado-de-amesterdao-1926-1997
Resumo: <p>Neste artigo procura fazer-se uma síntese das relações políticas dos dois países ibéricos no período compreendido entre a implantação da República em Portugal (5 de Outubro de 1910) e o Tratado de Amesterdão (2 de Outubro de 1997). Ao longo de várias décadas, o relacionamento entre Portugal e Espanha conheceu momentos de aproximação (e até mesmo de cooperação e amizade) e momentos de forte tensão (que ressuscitaram velhos “fantasmas” iberistas e até anexionistas). Particularmente complexas foram as relações imediatamente a seguir à queda da Monarquia e durante o período em que Salazar e Franco estiveram, simultaneamente, à frente dos respectivos governos peninsulares. Arevolução de 25 de Abril de 1974 teve repercussões muito negativas no governo espanhol, situação que se agravou após o golpe de 11 de Março de 1975. Só após a morte de Franco (20 de Novembro de 1975) e do golpe militar, ocorrido no dia 25 desse mês em Lisboa, se criaram, finalmente, as condições para o estabelecimento de regimes verdadeiramente democráticos em Portugal e Espanha. A partir daí a normalização das relações peninsulares aconteceu com toda a naturalidade, situação que seria reforçada com a adesão dos dois países à CEE e, muito particularmente, com a via federalista que o Tratado de Amesterdão inequivocamente apontaria para o futuro da Europa.</p>
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