Vinte anos depois: mapeando o quadro teórico e a agenda de pesquisa dos estudos de segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Ana Paula
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3278
Resumo: O fi m da Guerra Fria estimulou o debate sobre segurança (enquanto conceito, disciplina e como política). Embora se tenha começado por debater a natureza da(s) ameaça(s), o debate rapidamente evoluiu em direcção ao(s) objecto(s) de referência e ao(s) provedor(es) da segurança. A atitude realista prevaleceu durante a Guerra Fria: o Estado era o objecto de referência e o provedor de segurança contra as ameaças militares do estado de origem e com uma meta de estado. O ambiente de segurança complexo e difuso dos anos noventa caracterizado por ameaças multidimensionais e agentes não governamentais, não só enquanto fontes de ameaças como também como provedores de segurança, desafi aram o monopólio do paradigma centrado no Estado. Vinte anos mais tarde, o pluralismo é o principal legado desde debate: há uma variedade de abordagens teóricas, incluindo contributos inovadores europeus, e uma agenda de investigação abrangente que exige programas de colaboração interdisciplinares. Desde o alargamento ao aprofundamento, do racionalismo ao interpretativismo, do realismo aos estudos feministas, novos conceitos, sujeitos e objectos surgiram num campo rotulado como uma das sub-disciplinas mais dinâmicas na área das Relações Internacionais. O objectivo desta comunicação é mapear os principais debates contemporâ- neos e avanços no campo dos estudos sobre segurança e discutir as suas implicações para a formulação de políticas.
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