Retenção de fachada na cidade de Lisboa: Ressonâncias, história e tipologias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/29022 |
Resumo: | Este artigo incide sobre o surgimento e desenvolvimento de operações de reabilitação com retenção da fachada e demolição do interior na cidade de Lisboa. Este tipo de intervenção, comumente designado de fachadismo, generalizou-se na cidade desde o final de novecentos, sendo suportado por um contexto cultural e socioeconómico, que seria inclusivamente plasmado pela normativa. As intervenções de reconstrução de fachadas têm antecedentes na história da Arquitetura e do Urbanismo; todavia, a proliferação de operações inversas é controversa no debate disciplinar. Este artigo resume, delimita e interpreta as raízes deste tipo de intervenção em Lisboa. Pretende clarificar os motivos e contexto da sua vulgarização, incluindo a situação socioeconómica, cultural e normativa, ponderando igualmente sobre os seus efeitos e limitações para o espaço edificado. Para este efeito, observa uma série de intervenções na Avenida da Liberdade, considerada o eixo urbano arquétipo da Lisboa burguesa. Da leitura de casos de estudo e do seu contexto emergem dois momentos cronológicos: o fachadismo pré-normativo entre 1980 e 1995, seguindo de um pós-normativo, que se consolida na primeira década do novo século e se reflete no momento presente. |
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