Os portugueses na Califórnia : perspectiva histórica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1987 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/5618 |
Resumo: | […]. A verdadeira emigração, no seu sentido actual, iniciou-se apenas em 1814, quando o minhoto António José Rocha desertou com outros tripulantes da escuna inglesa Columbia, ancorada no porto de Monterrey. Este navio dedicava-se ao comércio entre a Inglaterra, China, Havai e costa pacífica da América do Norte, com repetidas escalas em Sitka, no Alaska, para meter peles. Não existe qualquer indicação das razões que levaram António José Rocha a embarcar no Columbia. Presos pelas autoridades espanholas, quase todos os desertores foram entregues ao capitão do navio. Contudo Rocha e outro marinheiro, ao que parece um galego, foram autorizados a permanecer em terra, talvez devido a serem católicos ou ao facto de as suas possíveis aptidões artesanais serem apreciadas numa região quase unicamente orientada para a criação de gado. A profissão de Rocha é dada no primeiro documento espanhol que se lhe refere como de “texedor”. Contudo mais tarde uma carta que assinala a sua passagem pela Missão de San Miguel, a caminho do Sul, menciona que os padres o mantiveram lá ocupado por algum tempo em trabalhos ·de carpintaria. De qualquer modo Rocha acabou por chegar à Missão de San Gabriel, perto de Los Angeles, o que possivelmente indica que gozava da protecção dos franciscanos. […]. |
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Os portugueses na Califórnia : perspectiva históricaEmigração PortuguesaCalifórnia[…]. A verdadeira emigração, no seu sentido actual, iniciou-se apenas em 1814, quando o minhoto António José Rocha desertou com outros tripulantes da escuna inglesa Columbia, ancorada no porto de Monterrey. Este navio dedicava-se ao comércio entre a Inglaterra, China, Havai e costa pacífica da América do Norte, com repetidas escalas em Sitka, no Alaska, para meter peles. Não existe qualquer indicação das razões que levaram António José Rocha a embarcar no Columbia. Presos pelas autoridades espanholas, quase todos os desertores foram entregues ao capitão do navio. Contudo Rocha e outro marinheiro, ao que parece um galego, foram autorizados a permanecer em terra, talvez devido a serem católicos ou ao facto de as suas possíveis aptidões artesanais serem apreciadas numa região quase unicamente orientada para a criação de gado. A profissão de Rocha é dada no primeiro documento espanhol que se lhe refere como de “texedor”. Contudo mais tarde uma carta que assinala a sua passagem pela Missão de San Miguel, a caminho do Sul, menciona que os padres o mantiveram lá ocupado por algum tempo em trabalhos ·de carpintaria. De qualquer modo Rocha acabou por chegar à Missão de San Gabriel, perto de Los Angeles, o que possivelmente indica que gozava da protecção dos franciscanos. […].Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresDias, Eduardo Mayone2020-08-31T10:42:29Z19871987-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/5618porDIAS, Eduardo Mayone. Os portugueses na Califórnia: perspectiva histórica. "ARQUIPÉLAGO. Ciências Sociais", N.º 2 (1987): 213-221.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:33:59Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/5618Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:27:47.893511Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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