Verdades e contos de fadas: a percepção e o desenho de uma disciplina construída
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27849 |
Resumo: | Como ponto de partida da investigação, compreende-se que como críticos somos egoístas e perseguimos interesses pessoais - sejam eles baseados num autor, obra ou elemento. Acreditamos e defendemos ideias reivindicando-as como verdades absolutas, e as colunas podem ter um pluralismo de significados, ou não. Assim, importa reconhecer que a retórica é essencial à arquitectura e que a forma como nos relacionamos com o mundo está intimamente dependente daquilo que conhecemos. Como criticados, também. A segunda parte do trabalho pressupõe a elaboração de um projecto: uma casa unifamiliar. Esta fase compreende o projecto como a materialização de uma resposta a questões que vão sendo colocadas, pelo que o processo é parte fundamental da narrativa. O todo é complicado e conflituoso, chegar a uma resposta definitiva também. Deste modo, a arquitectura passa a ser entendida como uma colagem, sucessão e sobreposição de várias realidades, e não de forma única e coesa. Tal como acontece num filme, numa cidade ou mesmo no pensamento - muitas vezes contraditório, inconsistente e incompleto. O resultado é um trabalho que pode ser lido em qualquer ordem, colocando-se como um ponto de interrogação constante. |
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