Inibidores da aromatase e esteróide sulfatase no tratamento do cancro da mama
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/36038 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017 |
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Inibidores da aromatase e esteróide sulfatase no tratamento do cancro da mamaCancro da mamaTerapia endócrinaInibidores da aromataseInibidores da esteróide sulfataseInibidores duplosMestrado Integrado - 2017Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017O cancro da mama continua a ser uma das principais causas de morte nas mulheres em todo o mundo, sendo que atualmente o tratamento endócrino possui um alto valor terapêutico em doentes com cancro da mama recetor de estrogénios positivo (RE+). Os estrogénios têm um papel muito importante no normal crescimento e desenvolvimento de vários tecidos, no entanto, também são responsáveis pelo crescimento dos tecidos neoplásicos, sendo a sua ação mediada através dos RE. O objetivo central do tratamento hormonal atual do cancro da mama passa por duas estratégias principais: diminuição da produção de estrogénios ou o bloqueio da ação dos mesmos ao nível dos RE. Assim, existem várias abordagens terapêuticas, nomeadamente os moduladores seletivos dos recetores de estrogénio (SERMs) como é exemplo o tamoxifeno, e os inativadores (SERDs) como o fulvestran, que atuam diretamente nos RE ou os inibidores da biossíntese dos esteróides como é o caso dos inibidores da aromatase (IAs), como o Anastrazol, Letrozol e Exemestano ou, mais recentemente, os inibidores da esteróide sulfatase (STS). Ambas as enzimas são responsáveis por passos da biossíntese do estrogénio, logo a sua inibição trará bastantes benefícios para os doentes. Devido à melhor eficácia, potência e perfil de toxicidade, os IAs têm vindo a substituir o tamoxifeno, considerado como gold standard durante várias décadas, nas mulheres pós-menopausa. No entanto, tal como as terapias anteriores, também estes podem apresentar resistências de novo ou adquirida, bem como efeitos secundários, o que justifica a pesquisa de novos compostos. Nesta revisão será abordado o potencial terapêutico dos IAs, assim como de compostos inibidores da STS. Estes últimos ainda se encontram em fase de desenvolvimento, tendo o Irosustat já entrado em dois ensaios clínicos, onde obteve resultados promissores. Não obstante, o futuro da terapêutica hormonal poderá passar por uma possível abordagem multitarget numa única molécula.Breast cancer continues to be one of the major causes of death in women all over the word, and currently endocrine treatment is of major therapeutic value in patients with estrogen receptor positive tumors. Estrogens have an imperative roll in the growth and development of normal tissue, but, they are also responsible for the growth of neoplastic tissue. Estrogen action is mediate via estrogen receptors (ER). Nowadays, the hormone therapy in breast cancer has two major estrategies: decline of estrogen production or blokade of its ation in the ER. There by, there are several therapeutic aproaches, in particular the seletive estrogen receptor modulator (SERMs) like tamoxifen, or the downregulators (SERDs) like fulvestran, whitch act directly in the ER, the aromatase inhibitors (Ais), such as Anastrazole, Letrozole and Exemestane, or more recently, the steroid sulfatase inhibitors (STS). Both enzymes are responsible for steps in the estrogen biosynthesis, therefore it’s inhibition will bring plenty of benefits to patients. Due to a better eficacy, potency and toxicity profile, the AIs have replaced tamoxifeno, considered as gold standart for decades in postmenopausal women. However, just like previous therapies, AIs could also report novo or acquire resistences as well as adverse effects, whitch justifies the search for new drugs. In this review, it will be adressed the therapeutic potencial from Ais, as well as STS inhibitors. The last ones are still in development, having irosustat already entered in a clinical trial, with promising output. Nonetheless, the future of hormone therapy could go through a multitarget approach in a single drug.Francisco, Ana PaulaRepositório da Universidade de LisboaMeira, Joana Isabel Belo de Sousa e Araújo2018-12-18T20:41:18Z2017-12-0720172017-12-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/36038porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:32:24Zoai:repositorio.ul.pt:10451/36038Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:50:22.978019Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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