Os vidros romanos do Castelo de Castro Marim
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/30939 |
Resumo: | O conjunto de artefactos de vidro recolhido nas várias campanhas de escavação levadas a efeito no Castelo de Castro Marim tinha, à partida, limitações de vária natureza que se prendem com a ausência de contextos estratigráficos seguros e com a elevada fragmentação das peças analisadas. Esta última contribuiu para a dificuldade da classificação de alguns fragmentos, e a primeira impediu atribuições cronológicas com base na associação a outros materiais. Contudo, a datação intrínseca possibilitou verificar que a grande maioria se integra entre meados da primeira metade do século I e o primeiro terço do seguinte, ainda que existam utensílios vítreos posteriores, confirmando-se assim os dados que o estudo de outros materiais tinha proporcionado. Apesar destes constrangimentos, o estudo dos vidros romanos contribuiu positivamente para a leitura da economia de Baesuris, confirmando-se muito do que já se conhecia da sua dinâmica comercial. Além disso, a distribuição pelas diferentes categorias tornou possível averiguar o tipo de utilização deste material, sobretudo destinado ao consumo de alimentos, sendo escassos os que se destinavam ao armazenamento. |
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