Caninos Maxilares Inclusos: Diagnóstico Radiográfico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3343 |
Resumo: | Os caninos maxilares permanentes são os dentes que mais comumente apresentam inclusão, após os 3º molares. O diagnóstico de inclusão do canino pode ser feito clínica e radiograficamente. A radiografia panorâmica é a radiografia de triagem de eleição devido à sua baixa dose de radiação, fácil execução e custo. Ericson e Kurol utilizaram radiografias panorâmicas para classificar os caninos inclusos em setores e, desde então, a posição do canino nos setores tem sido o critério mais utilizado para prever o prognóstico e tratamento deste problema. Este estudo consistiu na análise de radiografias panorâmicas para avaliar a posição do canino maxilar incluso e perceber o seu prognóstico de acordo com o seu posicionamento. Objetivos: - Determinar a posição de caninos maxilares inclusos numa amostra de radiografias panorâmicas do ficheiro clínico da Unidade de Saúde da CESPU, previamente colhidas em 2 anos consecutivos (2005 e 2006). - Tendo em conta a literatura, perceber o prognóstico das inclusões de acordo com o seu posicionamento. Materiais e métodos: A amostra final foi constituída por 94 pacientes, com idades compreendidas entre os 15 e 45 anos, de uma amostra de radiografias panorâmicas do ficheiro clínico da Unidade de Saúde da CESPU, previamente colhidas em 2 anos consecutivos (2005 e 2006). Os traçados e medições foram realizados intra-observador, sendo repetidos após quatro semanas. Foram avaliadas as seguintes variáveis radiográficas: distância vertical (d) ao plano oclusal; angulação do canino em relação à linha média (ângulo α); posição horizontal da ponta do canino em 5 setores, denominados H1-H5; posição vertical da ponta do canino em 4 setores, denominados V1-V4. Resultados/Discussão: A média da distância vertical ao plano oclusal (distância d) é de 18 mm que, segundo a literatura, se prevê um tratamento mais demorado pois fica acima do terço cervical da raiz. A angulação do canino em relação à linha média (ângulo α) é em média 49º que de acordo com a literatura o seu tratamento será mais complexo. No plano horizontal verificou-se uma maior frequência de inclusões no setor H5, sendo de acordo com a literatura os que têm prognóstico menos favorável. No plano vertical verificou-se um maior número de dentes inclusos no setor V1, com prognóstico favorável. |
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