O Conselho da Índia e o seu papel no provimento das principais fortalezas do Índico (1604-1614)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Ana Teresa Hilário
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/20767
Resumo: Esta dissertação pretende, num primeiro plano, inserir o Conselho da Índia no complexo polissinodal português e compreender este organismo no âmbito da conjuntura ibérica e do império português. Criado no reinado de Filipe III de Espanha com o intuito de promover um aconselhamento que garantisse o bom governo do espaço ultramarino português, o Conselho da Índia funcionou durante dez anos (1604-1614), durante os quais se ocupou de todos os assuntos que diziam respeito aos espaços portugueses do Atlântico e do Oriente. Para o compreender, é necessário compreender a conjuntura em que foi criado, mas também quem o compôs e como foi pensado e recebido tanto por parte das autoridades castelhanas como dos organismos de administração pré-existentes em Portugal. Num segundo plano, mais direccionado para a vertente da história da Expansão portuguesa, revela-se a importância de estudar o fenómeno da nomeação dos capitães da Índia e de o compreender quando comparado com conjunturas anteriores, e fases diferentes do império português. Através do estudo do grupo de homens que durante os seus dez anos de funcionamento o Conselho da Índia escolheu para capitanearem as fortalezas de Goa, Diu, Ormuz, Malaca e Baçaim podemos perceber a vertente social deste império, bem como encontrar pontos em que esta se alterou, ou não, com o passar dos anos, e relacionar estas rupturas e/ou continuidades com as conjunturas vividas.
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