Influência da suplementação de carboidrato na função imune de futebolistas durante o treinamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Renato Santos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/3304
Resumo: O presente estudo teve o objetivo de investigar os efeitos da suplementação de carboidrato sobre a função imune de futebolistas profissionais durante o treino. Estudo randomizado, duplo-cego, placebocontrolado com participação de 24 futebolistas do sexo masculino submetidos a duas sessões de treino de 120 minutos cada, com uma semana de intervalo entre elas. Na primeira sessão, doze jogadores, separados de forma aleatória, foram suplementados (3 ml.kg-1.15 min-1) com solução carboidratada (grupo CHO) e os demais, com solução placebo (grupo PLA). Na segunda sessão, os tratamentos foram invertidos. Amostras de sangue foram coletadas de uma veia antecubital dentro de tubos contendo EDTA e amostras de saliva foram coletadas dentro de frasco plástico com tampa Bijou®. O número de leucócitos, linfócitos, monócitos, eosinófilos, neutrófilos, os níveis de cortisol, IgA-S e as concentrações de glicose foram medidos em repouso (Pré-E), imediatamente após (Pós-E) e uma hora após o término da sessão de treino (1h pós-E). Ingestão de bebida carboidratada não influenciou a concentração de IgA-S após treino de futebol. Por outro lado, foi observada interação entre tempo e tratamento para glicemia durante o treino de futebol. Os níveis de cortisol reduziram em função do tempo (p<0,05) apenas para o grupo CHO. Os níveis de neutrófilos aumentaram em ambos os grupos avaliados em função do tempo (p<0,0001). Por outro lado, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos diminuíram suas concentrações em função do tempo independente da bebida consumida (p < 0,05). Concluiu-se que a ingestão de solução carboidratada por futebolistas durante uma sessão de treino não alterou as concentrações de IgA-S e cortisol e minimizou a perturbação da contagem de linfócitos, basófilos, monócitos e eosinófilos. Esses resultados sugerem proteção à saúde imunológica celular de jogadores de futebol promovida por essa estratégia nutricional.
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