Vingança e (des)amor. Cartas de denúncia e adultério na literatura greco-latina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/agora.v25i0.31334 |
Resumo: | Acts of denunciation are among the communication intentions that preside over epistolary writing. In this context, classical literature bequeathed some examples that, under the topic of adultery, constitute, on the one hand, true death sentences, and, on the other, authentic pledges of love and seduction. In this perspective, we propose to analyse and comment on three epistolary messages, two of them implicit — the “ominous signs” written on a double-sided tablet that Preto sends to his father-in-law, King Iobates (Iliad 6.157-17), and the accusation left behind by Phaedra to her husband Theseus (Euripides, Hippolytus 857-887) —, the third being an explicit letter: the one that Ovid imagined Phaedra would write to her lover Hippolytus (Epistulae heroidum, 4). |
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Vingança e (des)amor. Cartas de denúncia e adultério na literatura greco-latinaActs of denunciation are among the communication intentions that preside over epistolary writing. In this context, classical literature bequeathed some examples that, under the topic of adultery, constitute, on the one hand, true death sentences, and, on the other, authentic pledges of love and seduction. In this perspective, we propose to analyse and comment on three epistolary messages, two of them implicit — the “ominous signs” written on a double-sided tablet that Preto sends to his father-in-law, King Iobates (Iliad 6.157-17), and the accusation left behind by Phaedra to her husband Theseus (Euripides, Hippolytus 857-887) —, the third being an explicit letter: the one that Ovid imagined Phaedra would write to her lover Hippolytus (Epistulae heroidum, 4).Entre los propósitos comunicativos que presiden la escritura epistolar se encuentran los actos de denuncia. En este campo, la literatura clásica nos ha legado algunos ejemplos que, bajo el topos de adulterio, constituyen, por un lado, verdaderas sentencias de muerte y, por otro, auténticas ofrendas de amor y seducción. Desde esta perspectiva preten-demos analizar y comentar, en este artículo, tres mensajes epistolares, dos implícitos —los "signos ominosos" escritos en una tablilla doble que Proteo envía a su suegro Ióbates (Ilíada 6. 157-170) y la acusación lanzada por Fedra a su marido, Teseo (Eurípides, Hipólito 857-887)— y uno explícito: la carta que Ovidio imaginó que Fedra escribiría a su amante Hipólito (Heroidas, 4).Parmi les intentionnalités communicatives qui président à l'écriture épistolaire figurent les actes de dénonciation. Dans ce domaine, la littérature classique nous a donné quelques exemples qui, suivant le topos de l'adultère sont, d'une part, de véritables condamnations à mort et, d'autre part, d'authentiques promesses d'amour et de séduction. C'est dans cette perspective que nous analyserons et commenterons trois messages épistolaires. Nous examinerons deux messages implicites : les " signes sinistres " écrits sur la tablette que Proétos envoie à son beau-père Iobatès (Iliade 6. 157-170) et l'accusation de Phèdre à l’encontre de son mari Thésée (Euripide, Hippolyte 857-887), puis un message explicite : la lettre qu'Ovide imagina que Phèdre écrirait à son aimé/amant Hippolyte (Héroïdes, 4).Entre as intencionalidades comunicativas que presidem à escrita epistolar estão os atos de denúncia. Neste âmbito, a literatura clássica legou alguns exemplos que, sob o topos do adultério, constituem, por um lado, verdadeiras sentenças de morte, e, por outro, autênticas juras de amor e sedução. É nesta perspetiva que se impõe analisar e comentar, no presente artigo, três mensagens epistolares, duas implícitas — os “sinais ominosos” escritos numa tabuinha de aba dupla que Preto envia ao sogro Ióbates (Ilíada 6. 157-170) e a acusação deixada por Fedra ao marido, Teseu (Eurípides, Hipólito 857-887) — e uma explícita: a carta que Ovídio imaginou que Fedra escreveria ao seu amado/amante Hipólito (Heróides, 4).Universidade de Aveiro2023-03-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/agora.v25i0.31334https://doi.org/10.34624/agora.v25i0.31334Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Vol 25 (2023): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 187-204Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Vol. 25 (2023): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 187-204Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Vol. 25 (2023): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 187-204Ágora. Estudos Clássicos em Debate; vol. 25 (2023): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 187-2042183-43340874-5498reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/31334https://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/31334/21457Faria, Rui Tavares deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-15T19:26:40Zoai:proa.ua.pt:article/31334Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:49:59.600102Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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