Antiguidade e poder simbólico na praxe académica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.31447/AS00032573.2019232.01 |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/88862 https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019232.01 |
Resumo: | A praxe académica consiste num conjunto de rituais iniciáticos que abrange um largo número de estudantes do ensino superior português. Dela faz parte o exercício de poder assimétrico dos alunos mais antigos sobre os recém-chegados, uma lógica assimétrica que impõe uma hierarquia fundada na antiguidade. Este artigo analisa as manifestações, a origem e os mecanismos de legitimação e reprodução deste poder. Ele resulta da antiguidade dos estudantes mais velhos enquanto elementos de um grupo estabelecido, capaz de impor normas e barreiras, e reforça-se através de uma dimensão ritual e simbólica que o legitima e naturaliza, ocultando-o enquanto forma de poder. |
id |
RCAP_dc95e6297f13034d3a529d70b04f5722 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/88862 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académicaSeniority and symbolic power in student hazingPraxe académicaAntiguidadePoderPoder simbólicoHazingSeniorityOldnessPowerSymbolic powerA praxe académica consiste num conjunto de rituais iniciáticos que abrange um largo número de estudantes do ensino superior português. Dela faz parte o exercício de poder assimétrico dos alunos mais antigos sobre os recém-chegados, uma lógica assimétrica que impõe uma hierarquia fundada na antiguidade. Este artigo analisa as manifestações, a origem e os mecanismos de legitimação e reprodução deste poder. Ele resulta da antiguidade dos estudantes mais velhos enquanto elementos de um grupo estabelecido, capaz de impor normas e barreiras, e reforça-se através de uma dimensão ritual e simbólica que o legitima e naturaliza, ocultando-o enquanto forma de poder.In the context of Portuguese higher education, hazing consists of a set of initiation rituals in which a vast number of students participate in. It involves the exertion of power by senior students over newcomers, in an asymmetric logic that imposes a seniority-based hierarchy. This article analyzes the manifestations, origins, and mechanisms of legitimation of this power. Such power emanates from the oldness of seniority of students as members of an established group, capable of enforcing norms and boundaries, and reinforces itself through a ritual and symbolic dimension that legitimizes and naturalizes it, thus concealing it as a form of power.Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/88862http://hdl.handle.net/10316/88862https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019232.01por0003-25732182-2999https://doi.org/10.31447/as00032573.2019232.01Silva, José PedroEstanque, ElísioMineiro, JoãoSebastião, JoãoLopes, João Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-09-20T11:04:47Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/88862Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:09:19.168Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica Seniority and symbolic power in student hazing |
title |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
spellingShingle |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica Antiguidade e poder simbólico na praxe académica Silva, José Pedro Praxe académica Antiguidade Poder Poder simbólico Hazing Seniority Oldness Power Symbolic power Silva, José Pedro Praxe académica Antiguidade Poder Poder simbólico Hazing Seniority Oldness Power Symbolic power |
title_short |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
title_full |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
title_fullStr |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
title_full_unstemmed |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
title_sort |
Antiguidade e poder simbólico na praxe académica |
author |
Silva, José Pedro |
author_facet |
Silva, José Pedro Silva, José Pedro Estanque, Elísio Mineiro, João Sebastião, João Lopes, João Teixeira Estanque, Elísio Mineiro, João Sebastião, João Lopes, João Teixeira |
author_role |
author |
author2 |
Estanque, Elísio Mineiro, João Sebastião, João Lopes, João Teixeira |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, José Pedro Estanque, Elísio Mineiro, João Sebastião, João Lopes, João Teixeira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Praxe académica Antiguidade Poder Poder simbólico Hazing Seniority Oldness Power Symbolic power |
topic |
Praxe académica Antiguidade Poder Poder simbólico Hazing Seniority Oldness Power Symbolic power |
description |
A praxe académica consiste num conjunto de rituais iniciáticos que abrange um largo número de estudantes do ensino superior português. Dela faz parte o exercício de poder assimétrico dos alunos mais antigos sobre os recém-chegados, uma lógica assimétrica que impõe uma hierarquia fundada na antiguidade. Este artigo analisa as manifestações, a origem e os mecanismos de legitimação e reprodução deste poder. Ele resulta da antiguidade dos estudantes mais velhos enquanto elementos de um grupo estabelecido, capaz de impor normas e barreiras, e reforça-se através de uma dimensão ritual e simbólica que o legitima e naturaliza, ocultando-o enquanto forma de poder. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/88862 http://hdl.handle.net/10316/88862 https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019232.01 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/88862 https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019232.01 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0003-2573 2182-2999 https://doi.org/10.31447/as00032573.2019232.01 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1822227664069459968 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.31447/AS00032573.2019232.01 |