Arquivos musicais: Estratégias para a sua organização e dinamização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/26134 |
Resumo: | A catalogação tem, por norma, constituído o fim último da organização de arquivos musicais, gerando algum debate relativamente às metodologias utilizadas neste processo, que variam consoante quem realiza esta acção. As convenções adoptadas actualmente têm-se dividido entre as regras utilizadas habitualmente pelas bibliotecas, demasiado generalistas, e os tipos de descrição utilizados pela musicologia, por vezes demasiado específicos e dificilmente acessíveis a um público menos especializado. Neste último caso insere-se a base de dados RISM – Répertoire Internacional de Sources Musicales, que actualmente desempenha um papel central a enquanto aglomerado de um grande número de catálogos musicais a nível mundial, estabelecendo e uniformizando também as convenções hoje utilizadas pela maioria dos musicólogos na organização e descrição de obras musicais. Contudo, a disponibilização de informação acerca de um arquivo musical (com o catálogo pormenorizado e, em alguns casos, a edição moderna e estudo de algumas obras) não constitui a última etapa no estudo de um arquivo musical, mas sim um ponto de partida para uma série de estudos. Com base em dois exemplos – o catálogo do Fundo Musical do Arquivo Capitular da Sé de Angra e o projecto ORFEUS – pretende-se reflectir sobre os vários processos de organização de um fundo musical: as suas especificidades, problemas no decurso do seu estudo e etapas imprescindíveis para uma real compreensão do mesmo, assim como as potencialidades em termos da dinamização cultural em torno desse mesmo fundo e o seu enquadramento no património não só documental, mas também artístico. |
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