Eco-doppler renal: quando, como e porquê?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/1384 |
Resumo: | Com este trabalho pretendemos rever as aplicações do eco-Doppler renal, familiarizando os clínicos quanto a esta técnica, as suas utilidades e limitações. A hipertensão arterial é uma doença altamente prevalente e a estenose da artéria renal (EAR) é a causa secundária potencialmente tratável mais frequente. As principais etiologias desta condição são a doença aterosclerótica (a grande maioria) e a displasia fibromuscular. Entre os vários métodos imagiológicos disponíveis, o eco-Doppler está presente no quotidiano hospitalar e apresenta vá- rias vantagens como o baixo custo, a disponibilidade, ser não invasivo e não utilizar radiação ionizante. No entanto também tem limitações, como a de ser operador dependente e as condicionantes do examinado. Através do eco-Doppler obtemos uma avaliação morfológica do rim, mas também hemodinâmica do parênquima renal e do seu suprimento arterial. Existem parâmetros directos e indirectos que permitem uma avaliação da vascularização renal, assim como determinar se existe uma estenose significativa, com repercussão hemodinâmica no rim. O eco-Doppler também é útil na avaliação de outras patologias arteriais que podem afectar o rim e a artéria renal, como defeitos da perfusão arterial do rim ou aneurismas da artéria renal. A angio-TC e a angio-RM também são métodos imagiológicos que fazem o diagnóstico desta patologia, mas são mais caras e implicam a administração de contraste endovenoso. O gold standard é a angiografia renal, mas devido aos seus riscos é principalmente usado na terapêutica da EAR. Também existem exames da medicina nuclear que permitem uma avaliação funcional dos rins. O eco-doppler renal é um método que, se for executado por uma mão experiente, num doente que reúna indicações clínicas e um perfil biofísico adequado, é muito útil no rastreio da EAR. |
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Eco-doppler renal: quando, como e porquê?Renal doppler ultrasound: when, how and why?Obstrução da artéria renalHipertensão renalEco-dopplerCom este trabalho pretendemos rever as aplicações do eco-Doppler renal, familiarizando os clínicos quanto a esta técnica, as suas utilidades e limitações. A hipertensão arterial é uma doença altamente prevalente e a estenose da artéria renal (EAR) é a causa secundária potencialmente tratável mais frequente. As principais etiologias desta condição são a doença aterosclerótica (a grande maioria) e a displasia fibromuscular. Entre os vários métodos imagiológicos disponíveis, o eco-Doppler está presente no quotidiano hospitalar e apresenta vá- rias vantagens como o baixo custo, a disponibilidade, ser não invasivo e não utilizar radiação ionizante. No entanto também tem limitações, como a de ser operador dependente e as condicionantes do examinado. Através do eco-Doppler obtemos uma avaliação morfológica do rim, mas também hemodinâmica do parênquima renal e do seu suprimento arterial. Existem parâmetros directos e indirectos que permitem uma avaliação da vascularização renal, assim como determinar se existe uma estenose significativa, com repercussão hemodinâmica no rim. O eco-Doppler também é útil na avaliação de outras patologias arteriais que podem afectar o rim e a artéria renal, como defeitos da perfusão arterial do rim ou aneurismas da artéria renal. A angio-TC e a angio-RM também são métodos imagiológicos que fazem o diagnóstico desta patologia, mas são mais caras e implicam a administração de contraste endovenoso. O gold standard é a angiografia renal, mas devido aos seus riscos é principalmente usado na terapêutica da EAR. Também existem exames da medicina nuclear que permitem uma avaliação funcional dos rins. O eco-doppler renal é um método que, se for executado por uma mão experiente, num doente que reúna indicações clínicas e um perfil biofísico adequado, é muito útil no rastreio da EAR.Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaDuarte, ALGermano, A2015-04-02T14:19:57Z2014-01-01T00:00:00Z2014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/1384porRev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2014; 2(2): 21-262183-3966info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:52:10Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/1384Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:52:27.933Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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