Intermitências da educação de crianças: escolarização do social e interrupção do escolar
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.3925 |
Resumo: | Este artigo trata das possibilidades educadoras da educação formal e não formal de crianças nas cidades contemporâneas. Trabalha com a concetualização de «cidade educadora» proposta por Trilla (1990, 1999) como conceito integrador de educação formal e não formal. A partir de um estudo de caso desenvolvido com uma turma do 1º Ciclo do Ensino Básico de uma escola pública do centro de Lisboa foca o modo como diferentes contextos institucionais (p. ex.: escola, museus, bibliotecas) e os profissionais que neles trabalham contribuem para a educação (formal e não formal) de crianças nas cidades (Gomes, 2011). Identificam-se e caracterizam-se quatro modos distintos e sobreponíveis de fazer uso da cidade no âmbito dos processos de educação formal de crianças: uso instrumental: cidade recurso de educação; uso potenciador: cidade experiência; uso lúdico: cidade recreio; e uso socializador: cidade representação do socialmente aceite. As conclusões são organizadas em duas dimensões. A primeira é relativa aos mecanismos de “escolarização do social” (Ferreira, 2003). A segunda reflete sobre as possibilidades de “interrupção” (Larrosa, 2002; Biesta, 2006 e 2010) da ordem escolar pela saídas e frequência de instituições e dinâmicas não escolares. Ilumina a relevância dos acontecimentos trazidos pela linguagem da cidade e da educação não-formal (lugares do não dito, do não prescrito nem previsto, do não-uniforme) para o quotidiano de crianças cada vez mais protegidas dentro de serviços especializados e rotinizados. |
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