Dúvida e provação como experiência de crise. (Hegel para psicólogos)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/29264 |
Resumo: | O termo «crise» usa-se em muito diferentes contextos para expressar uma situação de cisão e mudança, na sequência de uma alteração estrutural e do desequilíbrio dela resultante. Em síntese, é «crítico» o que procede de ou introduz uma des-harmonia numa dinâmica processual, seja ela psíquica, social, económica ou de outro tipo. De um ponto de vista fenomenológico, interessa considerar como se produz e manifesta a ruptura de uma estabilidade e a criação de condições para o novo. Este processo dá-se de maneira temporal: a experiência do que acontece irrompe no tempo, de repente, e desenvolve-se historicamente, de forma basicamente desintegrada, carente de sentido para quem a vive. Esta experiência pode ser escutada e presenciada na clínica, mas também na narrativa filosófica. Em ambas as abordagens, essa experiência traduz-se na insegurança do duvidar ou hesitar e no sofrimento ou provação que a consciência dessa insegurança introduz, a diversos níveis, podendo culminar no desespero, mas também no salto a outra situação hermenêutica. A presente proposta pretende buscar um dos seus caminhos, recorrendo ao sentido hegeliano da «fenomenologia» e ao seu aproveitamento hermenêutico por Heidegger. |
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