Partidos emergentes numa democracia submergida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4834 |
Resumo: | Por toda a europa, e também noutras regiões do mundo, temos assistido ao recuo dos chamados partidos tradicionais e à emergência de novas expressões partidárias. Por princípio, o surgimento de novos partidos políticos deveria ser observado como um contributo positivo para as democracias: aumenta a oferta eleitoral, promove mais cidadania e maior participação política. Infelizmente não é sempre assim. Pois, embora a emergência de novos partidos seja, em geral, sustentada retoricamente na promessa de resolução de problemas que as pessoas consideram prioritários e que os partidos denominados “tradicionais” não conseguem solucionar (exs. desemprego, criminalidade, emigração clandestina, corrupção, melhoria dos serviços públicos, reforma da zona euro, desigualdades...), as práticas e propostas políticas de uma parte significativa desses novos partidos revelam, implicitamente, perigos para as próprias democracias e acarretam mais problemas do que aqueles que prometem resolver. Pelo que não podemos colocar todos os partidos emergentes no mesmo saco e devemos proceder à distinção de, pelo menos, dois tipos: os renovadores e os exploradores do medo. |
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