Os Padres do Deserto na Galiza: Apropriações e usos da Literatura Monástica Oriental na Autobiografia de Valério do Bierzo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Ronaldo
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://medievalista.iem.fcsh.unl.pt/index.php/medievalista/article/view/402
Resumo: A apropriação literária no âmbito hagiográfico na Idade Média, ou em seu alvorecer, como a época que nos ocupa, deve ser vista pelo historiador do imaginário, como um processo que implica, não só a subtração de textos, e mesmo ideias, mas, de alguma forma, a “presentificação”, com suas devidas adequações, do lido e do apropriado pelo leitor, a seu vivido. O texto e suas circunstâncias criam a “realidade” do leitor, aflora na sua mesma práxis, no seu cotidiano sensível, e se o vive novamente; e, ainda mais “plenamente”, pois o acontecimento se vê asseverado e justificado pela força de verdade e autoridade do antigo, tão caro ao homem medieval, principalmente no âmbito das religiosidades, em que ocupa um lugar premente a mentalidade e o imaginário. Apresentamos aqui, um texto talvez único na Antiguidade Tardia, o de um monge santo, nada abastado social e economicamente, que se auto-incumbiu de hagiografar-se. E neste seu trabalho, deixou-nos um testemunho, talvez igualmente único, das vicissitudes mentais de um monge asceta, que engendradas em grande medida por suas leituras, passaram a práxis do seu cotidiano, pois ambas as circunstâncias deveram comungar de situações e estados análogos. A leitura, e seus mecanismos mentais, realizados por Valério do Bierzo, frente à “vida” e os “feitos” dos Padres do Deserto se realizavam para que, de alguma forma, justificassem sua mesma existência e suas realizações, e não porque o eremita hispano se apropriava das virtudes e das circunstâncias daqueles tão só aplicando-as a seu texto, mas porque igualmente as vivia de forma tão “sensível” e “real” como acreditara vivenciado por aqueles.   Referências bibliográficas AMARAL, Ronaldo. Hagiografia e vida monástica. O eremítismo como ideal monástico na Vita Sancti Fructuosi, 2006, 380 p. Tese (Doutorado em História Social), Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2006. BLÁZQUEZ, José María. Intelectuales, ascetas y demonios al final de la Antigüedad, Madrid, Cátedra, 1998. CORTAZAR, Garcia. La época medieval, História de España Alfaguara II, Madrid, Alianza Universidad, 1985 COLLINS, Roger. España en la Alta Edad Media, Barcelona, Crítica, 1986. COLOMBÁS, Gárcía. O Monacato primitivo, Madrid: BAC, 1974, 2v. GERALDES FREIRE, J. “Os “Apophthegmata Patrum” no mosteiro de Dume” in Bracara Augusta, Braga, v.21, p. 298-308, 1967. BREMOND, Jean. Los Padres del Yermo, Prólogo de Henri Bremond, Madrid: Aguilar, 1928. BROWN, Peter. O fim do mundo clássico, Lisboa, Verbo, 1972, p.105. DÍAZ Y DÍAZ. Manuel C. “La vida eremítica en el reino visigodo” in: España Eremitica, Actas de la VI Semana de Estudios Monásticos. Abadia de San Salvador de Leyre, 15-29 de Septiembre, 1963, Pamplona:s.e, 1970 DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. Anedóctica visigótica y estudios y ediciones de textos literarios menores da Época Visigoda. Salamanca, Anaya, 1958. GARCIA MORENO, Luis A. “El campesinato hispanovisigodo entre bajos rendimientos y catástrofes naturales. Su incidencia demografica” in GONÇALEZ BLANCO, A. (Dir.) Los visigodos. Historia y civilización. Antiguidad y cristianismo. Monografias historicas sor la antiguidad tardia III. Murcia, Universidade de Murcia, 1986. LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o quotidiano no Ocidente Medieval, Lisboa: Edições 70, s.d LE GOFF, Jacques. O Imaginário medieva, Lisboa: Estampa, 1994. LE GOFF, Jacques. “As mentalidades. Uma história ambígua” in LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre, História: Novos objetos, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976, p. 68-81. RUSSEL, Jeffrey Burton, Lucifer. El diablo en la Edad Media, Alertes, Barcelona, 1984. RUSSEL, Jeffrey B. El diablo. Percepciones del mal, de la antiguidad al Cristianismo primitivo. Alertes, Barcelona, s.d.
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