Sistema Espacial de Apoio à Decisão em Saúde: doação e transplantação em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/38028 |
Resumo: | Portugal ocupa hoje um lugar de destaque em relação à doação mundial de órgãos. A transplantação é um tratamento eficaz a salvar vidas, por vezes a única esperança para quem aguarda um transplante. Contudo têm-se disponibilizado poucas ferramentas que possibilitem o estudo geográfico destes fenómenos, em que o apoio das tecnologias de informação geográfica se pode revelar útil. O presente relatório de estágio assentou em quatro pontos fulcrais de atuação, sendo eles: i) a deteção de potencial de doação nos municípios de Portugal; ii) a identificação de municípios onde, face às patologias associadas aos doentes transplantados, há a possibilidade de outros afetados pela mesma patologia virem a contribuir para o número de transplantados; iii) a identificação de fluxos de acesso de dadores efetivos; e iv) a identificação fluxos de acesso de doentes transplantados. Estrategicamente, o IPST pretende implementar “a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para potenciar a mudança e a modernização administrativa através da integração dos sistemas de informação (SI), aumentando a fiabilidade e interoperabilidade” onde este projeto se enquadra. Primordialmente procedeu-se a uma recolha de dados, relativamente aos dadores de órgãos post mortem e doentes transplantados, assim como de informação complementar com o intuito de criação e estruturação de uma base de dados. Dada a informatização, geocodificação e georreferenciação da informação, foi possível analisar o comportamento dos dadores e doentes transplantados espacialmente e ao nível dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Através de métodos estatísticos, foram realizadas análises com vista a identificar padrões espaciais e constatar se a distribuição espacial do número de dadores e doentes transplantados é aleatória ou aglomerada (em clusters). Com a análise de potencial, é possível perspetivar se alguns aspetos populacionais influenciam o número de dadores, ou se existe alguma especificidade na associação de patologias a quem necessita de transplante, e se sim, em que locais. |
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