Orientações técnicas para acessibilidade em transportes públicos: contributos baseados em estudos de casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Ana Beatriz Sousa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6898
Resumo: O conceito de mobilidade é referente à deslocação de pessoas, bens e informação. Por isso, é frequentemente relacionável com a noção de movimento e proximidade. E ainda que, com alguma complexidade, ambiguidade e transversalidade, é sem dúvida um conceito de integração [Teles, Paula 2005]. Assim, os sistemas de transporte inserem-se perfeitamente nesta temática, e como tal, neste conceito. Representam hoje um dos principais indicadores da qualidade de vida nas cidades, e por isso, planear a vertente dos transportes, exige uma visão social e cultural, que atenda pronta e eficazmente às necessidades dos cidadãos, de forma que a qualidade, segurança e conforto, sejam as conjunturas eminentes na mobilidade atual. A acessibilidade assume agora, um papel determinante, não apenas para o desenvolvimento dos transportes coletivos, mas também para a própria competitividade entre cidades, e sobretudo para a valorização da dignidade individual. Estamos “longe dos tempos em que se falava da acessibilidade como algo destinado a um público-alvo, nomeadamente pessoas com mobilidade reduzida (PMR). Sabe-se hoje que esta qualidade destina-se efetivamente a todo o universo de pessoas, independentemente das suas capacidades físicas e psíquicas” [Teixeira, Manuel 2014]. Portanto, no que respeita aos transportes estes devem ser de Todos e para Todos. A presente dissertação visa a conceção de um guia de orientações técnicas para transportes públicos, procurando exemplificar através de imagens, o que se entende por boas práticas, na perspetiva da acessibilidade e mobilidade. O sucesso do desenvolvimento, mas também da nossa democracia e liberdade, é medido inclusivamente pelo grau de acessibilidade que conferimos aos cidadãos. “Não há longe nem distância” [Moreira, Melchior 2014], quando as redes de transporte são de facto, para TODOS.
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