O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pais-Ribeiro, José Luís
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva, Isabel, Pedro, Luisa, Meneses, Rute, Cardoso, Helena, Mendonça, Denisa, Vilhena, Estela, Abreu, Madalena, Martins, Ana, Martins-da-Silva, António
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/3031
Resumo: Quando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).
id RCAP_ddd8a26dcf155b0a4958a19ace0ef2b7
oai_identifier_str oai:repositorio.ipl.pt:10400.21/3031
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuaisDoença crónicaAjustamentoAdaptaçãoStresse pós-traumáticoModelo de Auto RegulaçãoQuando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).ISPARCIPLPais-Ribeiro, José LuísSilva, IsabelPedro, LuisaMeneses, RuteCardoso, HelenaMendonça, DenisaVilhena, EstelaAbreu, MadalenaMartins, AnaMartins-da-Silva, António2013-12-27T14:47:27Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/3031porPais-Ribeiro JL, Silva I, Pedro L, Meneses R, Cardoso H, Mendonça D, et al. O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais. In Leal I, Pais-Ribeiro JL, editors. Psicologia da saúde: sexualidade, género e saúde. Lisboa: ISPA; 2010. p. 147-55.978-972-8400-98-9info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T09:43:08Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/3031Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:12:42.185833Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
title O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
spellingShingle O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
Pais-Ribeiro, José Luís
Doença crónica
Ajustamento
Adaptação
Stresse pós-traumático
Modelo de Auto Regulação
title_short O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
title_full O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
title_fullStr O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
title_full_unstemmed O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
title_sort O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais
author Pais-Ribeiro, José Luís
author_facet Pais-Ribeiro, José Luís
Silva, Isabel
Pedro, Luisa
Meneses, Rute
Cardoso, Helena
Mendonça, Denisa
Vilhena, Estela
Abreu, Madalena
Martins, Ana
Martins-da-Silva, António
author_role author
author2 Silva, Isabel
Pedro, Luisa
Meneses, Rute
Cardoso, Helena
Mendonça, Denisa
Vilhena, Estela
Abreu, Madalena
Martins, Ana
Martins-da-Silva, António
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv RCIPL
dc.contributor.author.fl_str_mv Pais-Ribeiro, José Luís
Silva, Isabel
Pedro, Luisa
Meneses, Rute
Cardoso, Helena
Mendonça, Denisa
Vilhena, Estela
Abreu, Madalena
Martins, Ana
Martins-da-Silva, António
dc.subject.por.fl_str_mv Doença crónica
Ajustamento
Adaptação
Stresse pós-traumático
Modelo de Auto Regulação
topic Doença crónica
Ajustamento
Adaptação
Stresse pós-traumático
Modelo de Auto Regulação
description Quando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
2010-01-01T00:00:00Z
2013-12-27T14:47:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.21/3031
url http://hdl.handle.net/10400.21/3031
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Pais-Ribeiro JL, Silva I, Pedro L, Meneses R, Cardoso H, Mendonça D, et al. O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais. In Leal I, Pais-Ribeiro JL, editors. Psicologia da saúde: sexualidade, género e saúde. Lisboa: ISPA; 2010. p. 147-55.
978-972-8400-98-9
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ISPA
publisher.none.fl_str_mv ISPA
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133382812106752