A Zona de Operações Terrestre no contexto das invasões francesas em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/11637 |
Resumo: | O tema proposto entrecruza a História Militar de Portugal e da Europa com a Geografia da Península Ibérica, em especial com a de Portugal Continental, dos primórdios do século XIX. Retrata-se o período das invasões francesas em Portugal com a finalidade de sistematizar a influência que, à época, os aspectos geográficos do Território Nacional tiveram sobre o emprego dos instrumentos militares Franco- Espanhol e Anglo-Português. Emprestaram-se diligências para caracterizar o Teatro de Operações da Península Ibérica, em geral, e analisar a Zona de Operações Terrestre de Portugal Continental, em particular. No estudo da Zona de Operações Terrestre identificaramse: os objectivos prováveis a conquistar pelos invasores para controlar o Território Nacional; os eixos de aproximação terrestres, o que implicou a identificação dos principais eixos de penetração em Território Nacional; as principais acessibilidades e as vias de comunicação terrestres do País, com relevo para as de interligação a Espanha; como a aproximação ao continente também é possível por mar, identificaram-se ainda os portos da costa portuguesa que, à época, eram mais propícios a desembarques de forças navais; finalmente, caracterizou-se a população portuguesa no período. A investigação procurou ainda esclarecer o contributo da Cartografia às operações militares realizadas no contexto das invasões francesas em Portugal. Analisaram-se alguns dos seus produtos, mapas e cartas da época, de forma a validar se o rigor e o detalhe consubstanciaram uma mais-valia para o planeamento e execução das operações militares Finalmente, analisaram-se as três invasões que Portugal sofreu entre 1807 e 1811. Na abordagem, relatam-se episódios de alianças e conflitos entre portugueses, espanhóis, ingleses e franceses, que transformaram Portugal num campo de batalha de excelência entre a Inglaterra e a França, com Portugal e a Espanha de permeio. Napoleão não se deslocou pessoalmente a Portugal, contudo procurou impor a sua autoridade inicialmente por Junot (1807) e mais tarde por Soult (1809) e Masséna (1810). Nas conclusões, discorreu-se acerca dos factores de decisão que terão sido ponderados para a escolha dos eixos de aproximação utilizados pelos invasores e acerca da influência da Zona de Operações Terrestre ao planeamento e condução das invasões francesas em Portugal. Abstract: This theme crosses the Europe and Portugal Military Histories of XIX century with the Iberian Peninsula Geography, Portugal, in particular. The aim of the study is to understand the Portugal military and geographic characteristics influence in the employment of the British-Portuguese and French-Spanish opponent armies during the Peninsular War. Portugal Land Operations Zone characteristics, as objectives, land and maritime axis of approach, road and itineraries accesses and population were studied in order to understand their influence in military plans used at the campaigns. Also, the Cartography science was studied in order to recognize its contributions to military operations during the Peninsular War campaigns. Napoleon tried to conquer Lisboa for tree times: General Junot - 1807, Marshal Soult - 1809 and Marshal Masséna – 1810. These campaigns were analysed in this study, focused in the Portugal Land Operations Zone characteristics, wondering to understand about their really influence in the campaigns operations. Finally, in the conclusions, it was tried to find out about the decision factors which were considered in order to select the axis of approach used in each French invasion campaign in Portugal. |
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A Zona de Operações Terrestre no contexto das invasões francesas em Portugaluma abordagem histórico-geográfica e militarGuerra PeninsularTeatro de OperaçõesZona de Operações TerrestreInvasões FrancesasO tema proposto entrecruza a História Militar de Portugal e da Europa com a Geografia da Península Ibérica, em especial com a de Portugal Continental, dos primórdios do século XIX. Retrata-se o período das invasões francesas em Portugal com a finalidade de sistematizar a influência que, à época, os aspectos geográficos do Território Nacional tiveram sobre o emprego dos instrumentos militares Franco- Espanhol e Anglo-Português. Emprestaram-se diligências para caracterizar o Teatro de Operações da Península Ibérica, em geral, e analisar a Zona de Operações Terrestre de Portugal Continental, em particular. No estudo da Zona de Operações Terrestre identificaramse: os objectivos prováveis a conquistar pelos invasores para controlar o Território Nacional; os eixos de aproximação terrestres, o que implicou a identificação dos principais eixos de penetração em Território Nacional; as principais acessibilidades e as vias de comunicação terrestres do País, com relevo para as de interligação a Espanha; como a aproximação ao continente também é possível por mar, identificaram-se ainda os portos da costa portuguesa que, à época, eram mais propícios a desembarques de forças navais; finalmente, caracterizou-se a população portuguesa no período. A investigação procurou ainda esclarecer o contributo da Cartografia às operações militares realizadas no contexto das invasões francesas em Portugal. Analisaram-se alguns dos seus produtos, mapas e cartas da época, de forma a validar se o rigor e o detalhe consubstanciaram uma mais-valia para o planeamento e execução das operações militares Finalmente, analisaram-se as três invasões que Portugal sofreu entre 1807 e 1811. Na abordagem, relatam-se episódios de alianças e conflitos entre portugueses, espanhóis, ingleses e franceses, que transformaram Portugal num campo de batalha de excelência entre a Inglaterra e a França, com Portugal e a Espanha de permeio. Napoleão não se deslocou pessoalmente a Portugal, contudo procurou impor a sua autoridade inicialmente por Junot (1807) e mais tarde por Soult (1809) e Masséna (1810). Nas conclusões, discorreu-se acerca dos factores de decisão que terão sido ponderados para a escolha dos eixos de aproximação utilizados pelos invasores e acerca da influência da Zona de Operações Terrestre ao planeamento e condução das invasões francesas em Portugal. Abstract: This theme crosses the Europe and Portugal Military Histories of XIX century with the Iberian Peninsula Geography, Portugal, in particular. The aim of the study is to understand the Portugal military and geographic characteristics influence in the employment of the British-Portuguese and French-Spanish opponent armies during the Peninsular War. Portugal Land Operations Zone characteristics, as objectives, land and maritime axis of approach, road and itineraries accesses and population were studied in order to understand their influence in military plans used at the campaigns. Also, the Cartography science was studied in order to recognize its contributions to military operations during the Peninsular War campaigns. Napoleon tried to conquer Lisboa for tree times: General Junot - 1807, Marshal Soult - 1809 and Marshal Masséna – 1810. These campaigns were analysed in this study, focused in the Portugal Land Operations Zone characteristics, wondering to understand about their really influence in the campaigns operations. Finally, in the conclusions, it was tried to find out about the decision factors which were considered in order to select the axis of approach used in each French invasion campaign in Portugal.IUMRepositório ComumOliveira, Carlos2016-03-03T14:01:38Z20082008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/11637porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-04-29T11:19:34Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/11637Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-04-29T11:19:34Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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