Aderência ao tratamento da asma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592010000100007 |
Resumo: | A asma é uma doença crónica muito prevalente na população, caracterizada por obstrução reversível das vias respiratórias. Vários estudos mostraram que há um controlo inadequado da doença, e uma das principais razões para isso é a falta de aderência à terapêutica. A não aderência à terapêutica pode ser não intencional ou intencional, e as causas podem ser intrínsecas às motivações, crenças e conhecimentos dos doentes, ou inerentes ao próprio tratamento. As razões para a não aderência são: não compreensão dos objectivos da terapêutica; não compreensão da gravidade da doença; medo relacionado com o uso dos fármacos; factores psicológicos, como depressão; complexidade dos esquemas terapêuticos; e dificuldades associadas às vias de administração, principalmente a inalatória. Reconhecendo estes factores como causa de não aderência, há estratégias que devem ser consideradas: estabelecer uma boa comunicação médico-doente; educar sobre a asma; planear o seguimento médico regular; simplificar o esquema terapêutico. A promoção da aderência ao tratamento da asma é importante para conseguir um melhor controlo da doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao doente e, simultaneamente, redução dos custos associados à doença. |
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