Impulsão dinâmica da transposição da barreira: Alterações na capacidade de produção mecânica do complexo músculo-tendinoso provocadas pela instalação da fadiga
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232005000100003 |
Resumo: | O objectivo do presente estudo foi avaliar a natureza das alterações na capacidade de produção mecânica do complexo músculo-tendinoso, na fase de impulsão da transposição da barreira, induzidas pela aplicação de um protocolo de fadiga específico à prova de 400 metros barreiras. Sete barreiristas de elite nacional (idade: 24.43 ± 5.68 anos; altura: 1.82 ± 0.06 m; massa: 71.79 ± 5.84 Kg; melhor marca 400mB: 51.55 ± 1.72 s) participaram neste estudo. A acção de transposição da barreira foi filmada com uma câmara de alta velocidade (Redlake PCI1000), que permitiu o cálculo das coordenadas bidimensionais das articulações do membro inferior. Para estimar as alterações de comprimento dos complexos músculo-tendinosos durante a fase de impulsão da transposição da barreira foram utilizadas as equações de regressão adaptadas de Jacobs et al. (14). Uma plataforma de forças tridimensional foi instalada na pista, e as forças de reacção ao apoio (Fz, Fy e Fx) foram registadas a uma frequência de 1000 Hz e sincronizadas com o registo de vídeo. Estes procedimentos foram repetidos antes e após a aplicação do protocolo de fadiga. As diferenças entre condições foram testadas por T-Test para amostras emparelhadas. Os principais resultados mostraram que em condições de fadiga existe um aumento significativo da perda de velocidade horizontal do Centro de Gravidade (CG) (p<.05). Este facto está associado ao aumento significativo do tempo de apoio (p<.001), quer do tempo da fase de amortização (p<.01), quer do tempo da fase de propulsão (p<.05). Contudo, as forças de reacção ao apoio não registaram alterações significativas, embora tenham demonstrado uma tendência para diminuir em situação de fadiga. O aumento da duração da fase de apoio associado a alterações no comportamento angular e, consequentemente, na dinâmica muscular sugerem uma diminuição do stiffness e potência musculares em situação de fadiga. |
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