Malária em Cabo Verde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/46419 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020 |
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Malária em Cabo VerdeMaláriaCabo VerdeDoenças infeciosasDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020Cabo Verde encontrava-se perto de atingir o objetivo de eliminação da malária até 2020, quando um surto afetou o País em 2017, tornando importante e atual a análise deste tema. Com esse objetivo, foi conduzida uma revisão da bibliografia publicada nos últimos 20 anos, incidindo sobre o panorama da malária em Cabo Verde. A malária representou um grave problema de saúde pública em Cabo Verde, com mais de 10.000 casos e 200 mortes anuais na década de 1940. Foi conseguida a sua eliminação duas vezes no passado, e recentemente a incidência permanecia inferior a 1/1.000, quando em 2017 foram registados 446 casos. Em 2018 registaram-se 21 casos, apenas dois dos quais autóctones, e Cabo Verde tem permanecido sem malária desde então. Os homens jovens adultos são o grupo em maior risco. Santiago é a ilha mais afetada e foi na Cidade da Praia o foco do surto de 2017. A maioria dos casos são ligeiros e registaram-se pela última vez duas mortes por malária em 2017. Plasmodium falciparum (P. falciparum) é responsável pela quase totalidade dos casos de malária e Anopheles arabiensis (An. arabiensis) o único vetor detetado. As alterações climáticas não parecem afetar a sobrevivência do vetor no País. Verificou-se que 54% da população Cabo-verdiana tem conhecimento completo da doença, embora 39% recorra a auto-medicação. As estratégias de combate à malária apoiam-se grandemente no controlo vetorial, aliado ao diagnóstico e tratamento adequados, e vigilância abrangente e contínua, em linha com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Cabo Verde está no bom caminho para ser oficialmente um País livre de malária nos anos mais próximos. É fundamental manter ativas as medidas de controlo e vigilância, bem como investigar as especificidades da doença no País, por forma a garantir a eficácia do combate à malária em Cabo Verde.Cape Verde was close to achieving the goal of eliminating malaria by 2020, when in 2017 an outbreak affected the country, making current and relevant the analysis of this topic. To do so, a review of the literature published in the past 20 years was conducted, focusing on the panorama of malaria in Cape Verde. Malaria has previously represented a serious public health problem in Cape Verde, with more than 10.000 cases and 200 deaths annually in the 1940s. Elimination of the disease was achieved twice in the past, and recently its incidence has remained below 1/1.000, when in 2017 446 cases occured. In 2018, there were 21 cases, only two of which indigenous, and Cape Verde has been malaria free since then. Young adult men are the group most at risk. Santiago is the most affected island and the focus of the 2017 outbreak was on Cidade da Praia. Most cases are mild and the last two deaths from malaria occurred in 2017. Plasmodium falciparum (P. falciparum) is responsible for almost all cases of malaria and Anopheles arabiensis (An. arabiensis) the only vector detected. Climate change does not seem to affect the vector's survival in the country. It was found that 54% of the Cape Verdean population has complete knowledge of the disease, although 39% resort to self-medication. Malaria control strategies rely heavily on vector control, combined with appropriate diagnostic and treatment, and comprehensive and continuous surveillance, in line with the recommendations of the World Health Organization (WHO). Cape Verde is on track to officially become a malaria-free country in the coming years. It is essential to keep control and surveillance measures active, as well as researching the specificities of the disease in the country, in order to guarantee the effectiveness of the fight against malaria in Cape Verde.Valadas, EmíliaRepositório da Universidade de LisboaSilva, Ana Maria Rocha Fernandes Oliveira e2021-02-18T14:03:40Z2020-07-142020-07-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/46419TID:202619818porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:48:42Zoai:repositorio.ul.pt:10451/46419Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:58:35.789925Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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