Planeamento e ainda planeamento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1018 |
Resumo: | Por vezes os tempos servem-se de expressões que soam bem e que, como tal, se utilizam. É um uso e um abuso. Julga-se que a palavra ou a expressão é um lenitivo para todos os males. Panaceia de efeito espectacular - eficiente e rápido. E por isso se transforma em moeda corrente, sobretudo para os cultores da inovação... No entanto, por outro lado, os tempos também usam expressões que correspondem a necessidades autênticas e imediatas. Ora a voga traz-nos agora uma nova expressão – aliás tão velha como o Homem - que na realidade é uma necessidade real do nosso tempo - Planeamento, planear. E se a expressão tem cabimento em tantos sectores da vida, no campo específico das Bibliotecas, Centros de Documentação, Arquivos, ela assume proporções de exigência imediata e de realização pronta. No ponto actual da vida dos técnicos destas instituições é chegado o momento de encarar também largos planos que permitam aproveitar a riqueza que corre pelos montes, vales, rios e mares, riqueza que se chama Informação, matéria prima que carece de ser dominada e oferecida em termos de imediata utilização. Por outro lado, a educação, seja ela permanente ou não, e o civismo carecem de meios adequados, bem estudados e articulados em termos de eficiente rentabilidade, sobressaindo entre esses a Biblioteca, como organização viva (livre acesso às estantes, catálogos francos, locais atraentes, livros de interesse vivo e actual, «animadores» para debates e para impulsionar a utilização por parte das crianças com a hora do conto, com o teatro infantil, etc., etc.). Mas tudo isto só se consegue com um planeamento inteligente e económico (a falta de um plano leva à dispersão de esforços e de técnicas e ao atirar pelas janelas rios de dinheiro ...) que conduza a uma efectivação por que todos os técnicos responsáveis e conscientes anseiam. Sem um planeamento capaz - e a hora exige tal realização - é continuar a ver-se abrir mais o fosso que nos separa das nações que já lá vão à frente, muito adiante... E não se pergunte: quem sofre? ... |
id |
RCAP_de6c8b21e13d98fae24c589e2091a5c8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:publicacoes.bad.pt/revistas:article/1018 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Planeamento e ainda planeamentoEditorialPor vezes os tempos servem-se de expressões que soam bem e que, como tal, se utilizam. É um uso e um abuso. Julga-se que a palavra ou a expressão é um lenitivo para todos os males. Panaceia de efeito espectacular - eficiente e rápido. E por isso se transforma em moeda corrente, sobretudo para os cultores da inovação... No entanto, por outro lado, os tempos também usam expressões que correspondem a necessidades autênticas e imediatas. Ora a voga traz-nos agora uma nova expressão – aliás tão velha como o Homem - que na realidade é uma necessidade real do nosso tempo - Planeamento, planear. E se a expressão tem cabimento em tantos sectores da vida, no campo específico das Bibliotecas, Centros de Documentação, Arquivos, ela assume proporções de exigência imediata e de realização pronta. No ponto actual da vida dos técnicos destas instituições é chegado o momento de encarar também largos planos que permitam aproveitar a riqueza que corre pelos montes, vales, rios e mares, riqueza que se chama Informação, matéria prima que carece de ser dominada e oferecida em termos de imediata utilização. Por outro lado, a educação, seja ela permanente ou não, e o civismo carecem de meios adequados, bem estudados e articulados em termos de eficiente rentabilidade, sobressaindo entre esses a Biblioteca, como organização viva (livre acesso às estantes, catálogos francos, locais atraentes, livros de interesse vivo e actual, «animadores» para debates e para impulsionar a utilização por parte das crianças com a hora do conto, com o teatro infantil, etc., etc.). Mas tudo isto só se consegue com um planeamento inteligente e económico (a falta de um plano leva à dispersão de esforços e de técnicas e ao atirar pelas janelas rios de dinheiro ...) que conduza a uma efectivação por que todos os técnicos responsáveis e conscientes anseiam. Sem um planeamento capaz - e a hora exige tal realização - é continuar a ver-se abrir mais o fosso que nos separa das nações que já lá vão à frente, muito adiante... E não se pergunte: quem sofre? ...BAD2004-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48798/cadernosbad.1018por1645-28950007-9421BAD, Cadernosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:10:56Zoai:publicacoes.bad.pt/revistas:article/1018Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:50:31.244180Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Planeamento e ainda planeamento |
title |
Planeamento e ainda planeamento |
spellingShingle |
Planeamento e ainda planeamento BAD, Cadernos Editorial |
title_short |
Planeamento e ainda planeamento |
title_full |
Planeamento e ainda planeamento |
title_fullStr |
Planeamento e ainda planeamento |
title_full_unstemmed |
Planeamento e ainda planeamento |
title_sort |
Planeamento e ainda planeamento |
author |
BAD, Cadernos |
author_facet |
BAD, Cadernos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BAD, Cadernos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Editorial |
topic |
Editorial |
description |
Por vezes os tempos servem-se de expressões que soam bem e que, como tal, se utilizam. É um uso e um abuso. Julga-se que a palavra ou a expressão é um lenitivo para todos os males. Panaceia de efeito espectacular - eficiente e rápido. E por isso se transforma em moeda corrente, sobretudo para os cultores da inovação... No entanto, por outro lado, os tempos também usam expressões que correspondem a necessidades autênticas e imediatas. Ora a voga traz-nos agora uma nova expressão – aliás tão velha como o Homem - que na realidade é uma necessidade real do nosso tempo - Planeamento, planear. E se a expressão tem cabimento em tantos sectores da vida, no campo específico das Bibliotecas, Centros de Documentação, Arquivos, ela assume proporções de exigência imediata e de realização pronta. No ponto actual da vida dos técnicos destas instituições é chegado o momento de encarar também largos planos que permitam aproveitar a riqueza que corre pelos montes, vales, rios e mares, riqueza que se chama Informação, matéria prima que carece de ser dominada e oferecida em termos de imediata utilização. Por outro lado, a educação, seja ela permanente ou não, e o civismo carecem de meios adequados, bem estudados e articulados em termos de eficiente rentabilidade, sobressaindo entre esses a Biblioteca, como organização viva (livre acesso às estantes, catálogos francos, locais atraentes, livros de interesse vivo e actual, «animadores» para debates e para impulsionar a utilização por parte das crianças com a hora do conto, com o teatro infantil, etc., etc.). Mas tudo isto só se consegue com um planeamento inteligente e económico (a falta de um plano leva à dispersão de esforços e de técnicas e ao atirar pelas janelas rios de dinheiro ...) que conduza a uma efectivação por que todos os técnicos responsáveis e conscientes anseiam. Sem um planeamento capaz - e a hora exige tal realização - é continuar a ver-se abrir mais o fosso que nos separa das nações que já lá vão à frente, muito adiante... E não se pergunte: quem sofre? ... |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-10-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1018 |
url |
https://doi.org/10.48798/cadernosbad.1018 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-2895 0007-9421 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
BAD |
publisher.none.fl_str_mv |
BAD |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130368830341120 |