Estratégias de pacing na Maratona de Berlim de 2004 a 2019
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-107X2022000200199 |
Resumo: | RESUMO O presente estudo teve como objetivo investigar as estratégias de pacing utilizadas por homens e mulheres na Maratona de Berlim entre os anos de 2004 e 2019. Foram analisados os registros dos 20 primeiros atletas no masculino e feminino. A amostra foi dividida em sete grupos: recorde mundial, grupo dos campeões (masculino e feminino), grupo do 2º ao 5º colocado (masculino e feminino) e grupo do 6º ao 20º colocado (masculino e feminino). O tempo realizado nas oito parciais de 5 km e na parcial de 2.195 km foram convertidos em segundos para cálculo de velocidade em metros por segundos. Para análise da estratégia de pacing a velocidade em cada parcial foi normalizada pela velocidade média na prova. Utilizou-se ANOVA de um fator para verificar possíveis diferenças entre os grupos em cada parcial, e para a análise da estratégia de pacing de cada grupo, foi utilizada a ANOVA de medidas repetidas intra-grupo. Os homens recordistas mundiais utilizaram estratégia de pacing constante (p= 0.98). Os grupos de campeões, masculino e feminino, também utilizaram estratégia de pacing constante (p> 0.108). Os grupos do 2º ao 5º colocados, de ambos os sexos, apresentaram estratégia de pacing positiva (homens p= 0.001–0.007; mulheres p = 0.001–0.04). Do mesmo modo, os atletas dos grupos do 6º à 20º colocados masculino e feminino também apresentaram estratégia de pacing positiva (homens p< 0.001; mulheres p< 0.001). Não foram encontradas diferenças na estratégia de pacing entre homens e mulheres vencedores. Conclui-se que a estratégia de pacing constante é aquela que possibilitou melhor êxito na Maratona de Berlim, tanto os recordistas quanto os campeões a utilizaram. |
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