Efeito dimensão no mercado europeu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/1526 |
Resumo: | Este estudo analisa o efeito dimensão no mercado europeu. Procurou-se verificar, se as pequenas empresas conseguem ter rendibilidade maior do que as grandes empresas. Para a concretização do estudo, utilizou-se uma amostra de 375 empresas europeias pertencentes ao Índice Stoxx Europe 600. O estudo abrange um período de 10 anos, compreendido entre maio de 2004 a dezembro de 2014, como os dados são mensais compreende um período de 128 meses. Como metodologia foi inicialmente utilizada a estatística descritiva e o modelo dos efeitos fixos. A nossa amostra foi dividida, de acordo com a capitalização de mercado em dois grupos, um de grandes empresas e outro de pequenas empresas, e posteriormente cada grupo foi subdividido em duas partes, ficando assim a amostra dividida em quatro grupos. Para além da análise do efeito dimensão per si, neste estudo foi igualmente analisado o seu comportamento nos períodos pré e pós crise. Quando utilizamos a estatística descritiva, dividida a amostra em dois grupos, existe indício do efeito dimensão durante o período da amostra, tanto pela comparação de médias como pelas medianas. Analisando os dois subperíodos (antes e pós crise), o efeito dimensão está presente apenas no período depois da crise, quando analisado através de rendibilidade média. Antes da crise ambos os grupos apresentaram resultados negativos, porém as pequenas empresas tiveram pior desempenho. Feita a análise pela comparação de medianas, o efeito dimensão indicia estar presente tanto antes da crise como no período pós crise. Dividindo a amostra em quatro grupos, existe indício de que o efeito dimensão esteve presente. Este resultado surge tanto na comparação de médias como através da mediana. Nos dois subperíodos, não se encontrou indícios do efeito dimensão antes da crise, nem pela análise à mediana, nem pela média. No entanto, depois da crise, volta a existir indício do efeito dimensão. Com a utilização do modelo de regressão de efeitos fixos, este não confirma a existência do efeito dimensão. Estes resultados podem ser explicados pela diferença de comportamentos das pequenas e grandes empresas nos períodos pré e pós crise. |
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Efeito dimensão no mercado europeuEficiência do mercadoEfeito dimensãoModelo de efeitos fixosDomínio/Área Científica:Ciências Sociais:Economia e GestãoEste estudo analisa o efeito dimensão no mercado europeu. Procurou-se verificar, se as pequenas empresas conseguem ter rendibilidade maior do que as grandes empresas. Para a concretização do estudo, utilizou-se uma amostra de 375 empresas europeias pertencentes ao Índice Stoxx Europe 600. O estudo abrange um período de 10 anos, compreendido entre maio de 2004 a dezembro de 2014, como os dados são mensais compreende um período de 128 meses. Como metodologia foi inicialmente utilizada a estatística descritiva e o modelo dos efeitos fixos. A nossa amostra foi dividida, de acordo com a capitalização de mercado em dois grupos, um de grandes empresas e outro de pequenas empresas, e posteriormente cada grupo foi subdividido em duas partes, ficando assim a amostra dividida em quatro grupos. Para além da análise do efeito dimensão per si, neste estudo foi igualmente analisado o seu comportamento nos períodos pré e pós crise. Quando utilizamos a estatística descritiva, dividida a amostra em dois grupos, existe indício do efeito dimensão durante o período da amostra, tanto pela comparação de médias como pelas medianas. Analisando os dois subperíodos (antes e pós crise), o efeito dimensão está presente apenas no período depois da crise, quando analisado através de rendibilidade média. Antes da crise ambos os grupos apresentaram resultados negativos, porém as pequenas empresas tiveram pior desempenho. Feita a análise pela comparação de medianas, o efeito dimensão indicia estar presente tanto antes da crise como no período pós crise. Dividindo a amostra em quatro grupos, existe indício de que o efeito dimensão esteve presente. Este resultado surge tanto na comparação de médias como através da mediana. Nos dois subperíodos, não se encontrou indícios do efeito dimensão antes da crise, nem pela análise à mediana, nem pela média. No entanto, depois da crise, volta a existir indício do efeito dimensão. Com a utilização do modelo de regressão de efeitos fixos, este não confirma a existência do efeito dimensão. Estes resultados podem ser explicados pela diferença de comportamentos das pequenas e grandes empresas nos períodos pré e pós crise.Duarte, Elisabete Fernanda MendesIC-OnlineMendes, Ismaela Maisa Olegário2016-02-24T14:46:00Z2015-12-012015-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/1526TID:201051664porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:43:08Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/1526Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:46:07.746326Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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