Perceção da qualidade de vida de um grupo de pessoas ostomizadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/3357 |
Resumo: | As pessoas ostomizadas experienciam uma situação de stresse, decorrente do enorme impacto físico e emocional que, quer a doença, quer o seu tratamento, impõem na sua vida, implicando alterações profundas no seu eu, nos estilos de vida, nas relações familiares e sociais, na sua imagem corporal e na autoestima. Assim, o estudo deste grupo específico torna-se uma exigência e, mais concretamente, o estudo da sua qualidade de vida. O principal objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a perceção que a pessoa ostomizada tem sobre a sua qualidade de vida, bem como identificar e analisar os fatores determinantes da mesma. A presente investigação centrou-se nas 197 pessoas ostomizadas de um Agrupamento de Centros de Saúde da Região Centro de Portugal, recorrendo-se a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 51 indivíduos. Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo, analítico e transversal. Para a recolha dos dados foi utilizado um questionário elaborado especificamente para o estudo, de forma a permitir um melhor conhecimento sobre a pessoa ostomizada, e uma escala traduzida e testada na população portuguesa para avaliar a perceção da qualidade de vida, o SF-36. Como resultados principais, aponta-se que as pessoas ostomizadas percecionam melhor qualidade de vida nas dimensões relativas ao desempenho emocional, saúde geral e desempenho físico e pior qualidade de vida, ao nível da função física, dor corporal e função social. Foram identificados e analisados os fatores determinantes da qualidade de vida, nomeadamente: as características sociodemográficas (género, estado civil, situação profissional, escolaridade), as características relativas à ostomia (tempo de cirurgia, temporalidade do estoma, informação pré-operatória, tipo de admissão para a cirurgia, patologia que levou à cirurgia, prestador de cuidados) e o apoio. Os resultados desta investigação apontam para a necessidade de um estreito acompanhamento de enfermagem à pessoa ostomizada e dos seus familiares/cuidadores, de forma a minimizar o impacto negativo resultante da presença da ostomia. |
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