Matutinidade e Vespertinidade na capacidade para o trabalho no exército português: estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Joana Duarte dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/13176
Resumo: Nos dias de hoje, é notável uma maior preocupação não só relativamente à saúde física dos trabalhadores, como também, à saúde mental e às consequências inerentes às mesmas. Os sintomas psicológicos, sejam eles internalizantes ou externalizantes podem estar a contribuir ou ser uma consequência para a diminuição dos níveis de capacidade para o trabalho e as falhas cognitivas podem ser encaradas da mesma forma. Para além destas variáveis, diversos estudos destacam o crónotipo como sendo um fator a ter em conta quando se analisa a capacidade para o trabalho. Posto isto, este estudo dedica-se a compreender se o tipo de cronótipo, bem como as restantes variáveis supramencionadas, podem estar correlacionados com a capacidade para o trabalho dos indivíduos, numa população especifica como é a população militar. Assim, utilizámos um protocolo de investigação composto por um questionário sociodemográfico; questionário de cronótipo de Horne & Oestberg; escala de índice de capacidade para o trabalho; questionário de falhas cognitivas (CFQ); Sefl-reporting Questionaire (SQR-20); Adult self-report scale (ASRS-V1.1) e um Registo do sono. Este estudo apresenta, como conclusão geral, o facto de a população militar, parece apresentar algumas características que são comuns, com a população civil, no que concerne à maioria das variáveis em análise, com exceção do cronótipo, visto que, face a esta variável, não se conseguiu constatar se esta influência ou não, a capacidade para o trabalho, na população militar. No entanto, é de referir que, tal como descrito na literatura, a população militar, por características intrínsecas à própria, apresenta um conjunto de fatores que podem influenciar a forma como estes sujeitos relatam a sua sintomatologia.
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