Aplicação de Cartas de Controlo na análise de arsénio: Controlo da Qualidade Interno de Brancos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Andreia Sofia Braz de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/19713
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças crónicas associadas a hábitos alimentares inadequados afetam mais de um terço da população europeia. A nível global estima-se que 60% das mortes prematuras sejam provocadas por estas doenças. Neste contexto, o arsénio é considerado um dos elementos químicos mais perigosos para a saúde, sendo a ingestão de alimentos a principal fonte de exposição humana a este elemento. O estudo incide na análise da concentração de arsénio nos ensaios em branco, sendo estes um dos controlos da qualidade inerentes ao método de espectrometria de massa com fonte de plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Para a validação dos resultados analíticos, são utilizados dois brancos distintos: o branco instrumental e o branco de digestão. Enquanto o primeiro permite avaliar a qualidade dos reagentes e o desempenho da análise; o segundo tem por finalidade identificar possíveis contaminações provenientes dos processos analíticos decorrentes do método. A metodologia proposta neste estudo para o controlo da qualidade interno do laboratório tem por base a aplicação de ferramentas do controlo estatístico de processos, particularmente a implementação combinada de cartas de controlo (Short Run e cartas especiais) com o estudo da capacidade do processo. Numa primeira abordagem pretende-se estimar os parâmetros do processo e através destes calcular novos limites de quantificação para o arsénio e compará-los aos limites estabelecidos atualmente. Posteriormente, este estudo propõe a implementação de uma metodologia para a monitorização dos brancos. As abordagens propostas apresentaram elevada adequabilidade ao método, permitindo ao laboratório controlar a variabilidade nos resultados e retirar ilações sobre a consistência estatística dos brancos e a performance do equipamento de dia para dia, possibilitando um controlo mais minucioso e exigente.
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