Wearable devices for blind orientation and navigation

• Main Author: Fernandes, Luís Miguel Alves
• Publication Date: 2017
• Format: Master thesis
• Language: eng
• Source: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Download full: http://hdl.handle.net/10348/7247
• topic: Arquitetura de software; Navegação; Orientação; Cegos; Estilos arquiteturais; Amblíopes

Ao longo do tempo, as pessoas perante as vicissitudes e as necessidades concretas da vida foram obrigadas, de forma natural e implícita a criar mecanismos de defesa, protecção e até de eventual sobrevivência, tendo a necessidade de adaptar-se ao meio envolvente e a retirar dele os bens e informação necessários. No caso concreto de pessoas cegas ou amblíopes, o ambiente envolvente de per si surge como um desafio e barreira naturais, limitando a sua acção, locomoção e orientação. Apesar dos sistemas de navegação e orientação estarem em constante evolução e desenvolvimento, ainda se registam muitas lacunas e restrições no apoio e ajuda a pessoas com deficiências visuais, pelo que a investigação feita na área merece todo o mérito e apoio a todos os níveis tendo sempre como farol a melhoria do bem estar das pessoas com estas dificuldades. O objectivo do projecto em que a presente dissertação se insere (CE4Blind), pretende alavancar-se nas vantagens que as tecnologias emergentes proporcionam, para criar soluções inovadores que poderão contribuir fortemente para suportar e incluir pessoas com necessidades especiais, mais concretamente a comunidade cega e todas as pessoas com dificuldades a nível da visão. Consciente que o trabalho apresentado tenta suportar e contribuir para a inclusão de pessoas cegas e amblíopes - um problema que afecta cada vezes mais a população mundial - a nível da sua locomoção, orientação e navegação, especifica-se, desenha-se e implementa-se uma arquitectura que se rege por bases que a literatura considera viáveis e fiáveis, tendo sempre em consideração a importância das parcerias com várias Instituições, e até dos próprios Governos e Países. Por motivação pessoal, tentaram-se ainda trazer novas ideias e contributos tendo sempre em mente um bem superior, que é a qualidade de vida daqueles que necessitam, mais concretamente os cegos e amblíopes.