Aspectos pouco comuns da morfologia das plantas superiores.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/991 |
Resumo: | A importância do estudo da Morfologia das Plantas Superiores resulta, em grande parte, do facto do seu conhecimento estar na base da identificação das espécies, contribuir significativamente para a interpretação das relações filogenéticas e ainda constituir o ponto de partida para os estudos da morfo-funcionalidade. Muito embora a moderna Sistemática procure cada vez mais fundamentar-se também noutras áreas científicas, a Morfologia continua a ser o ramo científico mais importante para a Sistemática. Ao ocupar-se dos processos de adaptação dos órgãos a morfologia relaciona-se, por outro lado, de muito perto com a ecologia. Os estudos morfológicos iniciam-se já, em parte, no estudo da célula(Citologia) e dos tecidos (Histologia), mas só atingem uma dimensão e importância consideráveis quando se trata do arranjo dos tecidos internamente no corpo do vegetal (Anatomia ou Morfologia Interna) e das formas exteriores dos órgãos (Morfologia Externa ou Organografia). A experiência docente do autor permite-lhe reconhecer que o estudo da morfologia externa, pela riquíssima terminologia que comporta, exige um grande esforço cuja utilidade nem sempre é bem compreendida. Importa por isso no ensino da Morfologia, não menosprezar os aspectos evolutivos, aqueles que dizem respeito às inter-relações forma-função (embora estes muitas vezes sejam desconhecidos) e privilegiar a docência na forma de aulas teórico-práticas, aplicando os conhecimentos de Morfologia à identificação de espécimes vegetais. O presente trabalho insere-se sobretudo no âmbito da morfologia externa, mas sempre que possível, referem-se os aspectos morfo-funcionais relacionados com a adaptação do órgão e até o seu significado em termos evolutivos. |
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A importância do estudo da Morfologia das Plantas Superiores resulta, em grande parte, do facto do seu conhecimento estar na base da identificação das espécies, contribuir significativamente para a interpretação das relações filogenéticas e ainda constituir o ponto de partida para os estudos da morfo-funcionalidade. Muito embora a moderna Sistemática procure cada vez mais fundamentar-se também noutras áreas científicas, a Morfologia continua a ser o ramo científico mais importante para a Sistemática. Ao ocupar-se dos processos de adaptação dos órgãos a morfologia relaciona-se, por outro lado, de muito perto com a ecologia. Os estudos morfológicos iniciam-se já, em parte, no estudo da célula(Citologia) e dos tecidos (Histologia), mas só atingem uma dimensão e importância consideráveis quando se trata do arranjo dos tecidos internamente no corpo do vegetal (Anatomia ou Morfologia Interna) e das formas exteriores dos órgãos (Morfologia Externa ou Organografia). A experiência docente do autor permite-lhe reconhecer que o estudo da morfologia externa, pela riquíssima terminologia que comporta, exige um grande esforço cuja utilidade nem sempre é bem compreendida. Importa por isso no ensino da Morfologia, não menosprezar os aspectos evolutivos, aqueles que dizem respeito às inter-relações forma-função (embora estes muitas vezes sejam desconhecidos) e privilegiar a docência na forma de aulas teórico-práticas, aplicando os conhecimentos de Morfologia à identificação de espécimes vegetais. O presente trabalho insere-se sobretudo no âmbito da morfologia externa, mas sempre que possível, referem-se os aspectos morfo-funcionais relacionados com a adaptação do órgão e até o seu significado em termos evolutivos. |
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