Música vocal na Sé de Évora no século XVIII: A continuidade polifónica na música para a Semana Santa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/26280 |
Resumo: | A Semana Santa constitui, junto com o Natal, a maior festividade do Ano Litúrgico uma vez que durante essa semana, com especial ênfase nos três últimos dias (o Triduum Sacrum) são celebrados os derradeiros momentos da vida de Cristo. Como tal, este é tradicionalmente um período para o qual grande quantidade de música foi escrita desde os primórdios da prática polifónica, incidindo maioritariamente sobre o ofício de Matinas, concentrando-se nos responsórios e lamentações. O conteúdo dos textos para estes dias, narrando o sofrimento e morte de Cristo, constituiu também uma base atractiva para os compositores seiscentistas, ocorrendo na sua produção musical grande quantidade de obras para a Quaresma e Semana Santa carregadas de expressividade e dissonância. Com o início do século XVIII houve um consequente abandono do estilo polifónico em função de um estilo “moderno” assente no que se conhece como estilo concertado de influência italiana. Todavia, em virtude da ausência de instrumentos (órgão) durante o período quaresmal e grande parte da Semana Santa, a escrita de polifonia exclusivamente vocal continuou em obras de pequena dimensão, genericamente denominadas como “motetes”. Estas obras incluíam hinos e antífonas, responsórios breves e uma série de outros cânticos para as várias procissões que ocorriam durante essa semana. Este estudo incide sobre estas obras de pequena dimensão, situando-as nos momentos litúrgicos para os quais estavam destinadas e as transformações em termos da sua escrita ao longo do século XVIII. |
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